To compare the prevalence rates of breastfeeding and the principal causes of consultations at the infant and neonatal clinic of a basic healthcare center in the city of Rio de Janeiro, before and after its being accredited by the Breastfeeding Friendly Primary Care Initiative.
MethodsInformation was analyzed from 121 and 200 children followed-up at the healthcare center before and after certification, respectively. Type of feeding was classified as exclusive breastfeeding, predominant breastfeeding or breastfeeding, and the 10th International Classification of Diseases was used to classify the complaints causing consultations.
ResultsA statistically significant increase was observed in the prevalence of exclusive breastfeeding, both among those less than 4 months old (68 vs. 88%; p < 0.0001) and among children aged from 4 to 6 months (41 vs. 82%; p < 0.0001). Furthermore, an impressive increase was observed in the prevalence of breastfeeding in children more than 6 months old, especially those aged 9 to 12 months (24 vs. 82%; p < 0.0001). After certification, there was also a reduction in the number of consultations motivated by some type of disease among infants more than 4 months old.
ConclusionImplementation of the Breastfeeding Friendly Primary Care Initiative proved to be an important strategy for increasing the rate of breastfeeding and reducing consultations due to disease among infants less than one year old cared for at this health center.
Comparar as prevalências de aleitamento materno e das queixas principais nas consultas de puericultura de uma unidade básica de saúde do município do Rio de Janeiro, nos períodos pré e pós-certificação da Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação.
MétodosForam analisadas informações de 121 e 200 crianças assistidas pela unidade antes e após sua certificação, respectivamente. Classificou-se o tipo de alimentação em aleitamento materno exclusivo, aleitamento materno predominante e aleitamento materno, e utilizou-se a 10ª Classificação Internacional de Doenças para categorização das queixas que motivaram as consultas de puericultura.
ResultadosObservou-se um aumento estatisticamente significativo da prevalência de aleitamento materno exclusivo tanto nos menores de 4 meses (68 versus 88%; p < 0,0001) quanto entre as crianças com idade entre 4 e 6 meses (41 versus 82%; p < 0,0001). Além disso, foi expressivo o aumento da prevalência de aleitamento materno em crianças maiores de 6 meses, especialmente entre os 9 e 12 meses de vida (24 versus 82%; p < 0,0001). Houve, também, diminuição nas consultas motivadas por alguma doença após a certificação da unidade nos lactentes com mais de 4 meses.
ConclusãoA implantação da Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação mostrou-se estratégia importante para o aumento das taxas de aleitamento materno e para a diminuição de consultas motivadas por doenças nos lactentes menores de 1 ano assistidos nesta unidade.