to assess the evolution of nutritional status in children admitted to the Teaching Hospital of Universidade Federal de Alagoas.
Methodsa retrospective study was performed on 52 children (0 - 10yrs) whose length of hospital stay exceeded 10 days (from February to July/2001). We compared their nutritional status, expressed in terms of Z score of the weight-for-age ratio at the beginning (T1) and at the end of the hospitalization period (T2).
Resultsthe predominant age range (44.2%) was less than 1 year (median = 1.4yrs). The hospitalization period varied from 10 to 77 days (median=20 days). Although the prevalence rates of protein-energy malnutrition (PEM) in T1 and T2 were, respectively, 71.2% and 69.2%, only 15.4% had this diagnosis on the medical records. These children diagnosed with protein-energy malnutrition presented extreme wasting and greater length of hospital stay than the others (PEM, n = 8: -4.38 2.1, T = 30 4.5; undiagnosed PEM, n = 13: -3.13 0.9, T = 23 18; other conditions, n = 31: -0.63 1.1, T = 21 13). Among the 52 children analyzed, only 29 showed positive weight variation. However, the average magnitude of negative Z values was higher than that of positive values: -0.56 and 0.50. Children who remained in hospital for a longer period of time showed larger weight deficits, indicating that hospitalization did not contribute towards the improvement of their initial nutritional status.
Conclusionthe prevalence of weight-for-age deficit among children at hospital admission was very high. This situation remained unchanged at hospital discharge.
analisar a evolução do estado nutricional de crianças internadas no Hospital Universitário da UFAL.
Métodoestudo retrospectivo de 52 crianças (0 a 10 anos), que estiveram internadas no Hospital Universitário por mais de 10 dias (fevereiro a julho de 2002). Comparou-se o estado nutricional, expresso em escore z, do índice peso para idade (P/I) no momento da admissão (T1) e da alta hospitalar (T2).
Resultadosa faixa etária predominante (44,2%) foi a de menor de um ano (mediana = 16,4 meses). O tempo de internação variou de 10 a 77 dias (mediana = 20). A prevalência de desnutrição (DEP) em T1 e T2 foi, respectivamente, 71,2% e 69,2%, mas apenas 15,4% tinham esse diagnóstico no prontuário. Neste caso, as crianças se destacavam das demais pelo extremo grau de magreza e maior T (DEP, n = 8: -4,38±2,1, T = 30 ± 4,5; DEP não diagnosticado, n = 13: -3,13±0,9, T = 23±18; demais condições, n = 31: -0,63±1,1, T = 21±13). Das 52 crianças, 29 apresentaram variação de peso positiva, e 23 negativa. No entanto, a magnitude da média dos valores z negativos foi superior à dos valores positivos: -0,56 e 0,50. As crianças com maiores déficits ponderais foram as que permaneceram internadas por maior período de tempo, sem que isso tenha contribuído para melhorar sua condição nutricional inicial.
Conclusãoa prevalência de déficit de peso para idade entre as crianças, no momento da admissão, foi bastante elevada, condição que não se alterou por ocasião da alta hospitalar.