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Vol. 83. Núm. S2.
Páginas 128-136 (novembro - dezembro 2007)
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Páginas 128-136 (novembro - dezembro 2007)
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Controle glicêmico e terapia insulínica em sepse e doença crítica
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Ricardo Garcia Brancoa, Robert Charles Taskerb, Pedro Celiny Ramos Garciac, Jefferson Pedro Pivad, Lisandra Dias Xaviere
a MD. Department of Pediatrics, School of Clinical Medicine, University of Cambridge, Cambridge, UK.
b MB BS, MD, FRCP. Department of Pediatrics, School of Clinical Medicine, University of Cambridge, Cambridge, UK.
c MD, PhD. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Hospital São Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS.
d MD, PhD. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Hospital São Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS.
e MD. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Hospital São Lucas, PUCRS, Porto Alegre, RS.
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Abstract
Objective

To review the literature about the pathophysiology of hyperglycemia and glycemic control in children and adults with sepsis and critical illness.

Sources

Non-systematic survey of the medical literature using MEDLINE and terms hyperglycemia, glycemic control, intensive insulin therapy, sepsis and intensive care. Articles were selected according to their relevance based on the authors’ opinion.

Summary of the findings

Hyperglycemia is frequent in critically ill children and it is associated with worsened outcome. In adults, there is no consensus on the efficacy and safety of glycemic control. We describe the possible mechanisms involved in glucose toxicity and the beneficial effects of glycemic control. Initial studies showed that use of insulin to achieve glycemic control reduced morbidity and mortality in adult intensive care; however, recent studies have failed to confirm these findings. Importantly, it is evident that glycemic control is associated with increased incidence of hypoglycemia. The efficacy of glycemic control has not yet been studied in critically ill children.

Conclusion

Glycemic control is a novel therapeutic option in critical care. Conflicting evidence in adults means that before we apply this approach to pediatrics it will need to be assessed in clinical trial.

Resumen
Objetivo

Revisar a literatura sobre a fisiopatologia de hiperglicemia e controle glicêmico em crianças e adultos com sepse e doença crítica.

Fontes de dados

Pesquisa não sistemática da literatura médica através da base de dados MEDLINE usando os termos hiperglicemia, controle glicêmico, terapia insulínica intensiva, sepse e terapia intensiva. Os artigos foram selecionados de acordo com sua relevância, conforme a opinião dos autores.

Síntese dos dados

A hiperglicemia é freqüente em crianças com doenças críticas e está associada a desfecho negativo. Em adultos, não há um consenso sobre a eficácia e segurança do controle glicêmico. Descrevemos os possíveis mecanismos envolvidos em toxicidade da glicose e os efeitos benéficos do controle glicêmico. Estudos iniciais demonstraram que o uso de insulina para atingir controle glicêmico reduziu a morbimortalidade em terapia intensiva em adultos; no entanto, estudos recentes não confirmaram esses achados. É importante destacar que o controle glicêmico está evidentemente associado a aumento da incidência de hipoglicemia. A eficácia do controle glicêmico ainda não foi estudada em crianças criticamente doentes.

Conclusão

O controle glicêmico é uma nova opção terapêutica em terapia intensiva. Evidências conflitantes em adultos significam que, antes de aplicar esta abordagem em pediatria, é necessário avaliá-la em ensaio clínico.

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