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Vol. 78. Issue 01.
Pages 45-49 (January - February 2002)
Vol. 78. Issue 01.
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Pico do fluxo expiratório na avaliação da função pulmonar na fibrose cística
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1980
Paulo A.M. Camargosa, Mônica V.N.P. Queirozb
a Professor Adjunto Doutor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina e Chefe da Unidade de Pneumologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais.
b Professora Assistente, Mestre em Medicina, Departamento Materno-Infantil, Faculdade de Ciências Médicas da Fundação Lucas Machado, Belo Horizonte.
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Abstract
Objective

to verify the role of peak expiratory flow, measured through portable meters, as an alternative test to assess pulmonary disease in cystic fibrosis.

Methods

forty-nine patients aged five to 19 years old in stable health condition and able to perform the peak expiratory flow maneuver were included. In the same visit, Shwachman-Kulczycki score was recorded. Linear regression was used to assess the correlation between the Shwachman-Kulczycki score and the peak expiratory flow rate. A P value of 0.05 was considered to be significant.

Results

a slight, but statistically significant correlation between absolute and percent values for this functional parameter and the Shwachman-Kulczycki score (r = 0.31, P = 0.02 and r = 0.30, P = 0.03, respectively) was found.

Conclusions

although this correlation was statistically significant, these findings are not clinically relevant, i.e., the lung involvement in this disease should be assessed by classic pulmonary function tests, such as spirometry.

Resumen
Objetivo

avaliar o valor do pico de fluxo expiratório, obtido através de medidores portáteis, como método alternativo de acompanhamento da função pulmonar na fibrose cística.

Métodos

quarenta e nove pacientes, de 5 a 19 anos, clinicamente estáveis e aptos a realizar a manobra para obtenção do pico do fluxo foram incluídos no estudo. Na mesma visita, pontuou-se o escore de Shwachman-Kulczycki e registrou-se o valor do pico do fluxo expiratório. Analisou-se a correlação entre esses dois parâmetros pela regressão linear, com nível de significância de P = 0,05.

Resultados

obteve-se uma correlação discreta, mas estatisticamente significante, entre os valores absolutos e percentuais desse parâmetro funcional com o escore clínico-radiológico (r = 0,31, P = 0,02 e r = 0,30, P = 0,03, respectivamente). Conclusões: conclui-se que a significância estatística observada não corresponde necessariamente a uma relevância clínica e, portanto, a função pulmonar na fibrose cística deve ser avaliada pela espirometria convencional.

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Jornal de Pediatria (English Edition)
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