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Vol. 76. Issue 02.
Pages 157-161 (March - April 2000)
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Colelitíase assintomática em criança prematura extrema
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Antônio J. L. A. Cunhaa, Carla R. N. Barrosb
a Professor Adjunto e Chefe do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
b Pediatra - Neonatologista.
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Abstract
Objective

To report a case of asymptomatic cholelithiasis in a young infant and review the literature.

Methods

A case of acute asymptomatic cholelithiasis incidentally diagnosed during routine ultrasonography is described; cholelithiasis presented spontaneous resolution. Review of literature was carried out using Medline and Lilacs databases, including references of the last 45 years.

Results

A 28-week premature patient with diagnosis of cholelithiasis at 5 months of age. The patient presented the following predisposing factors: prematurity; use of total parenteral nutrition; long-term use of furosemide; and sepsis. The patient remained asymptomatic until the resolution of the condition.

Conclusion

In the literature, cholelithiasis in childhood is considered a rare condition, usually associated with hemolytic disease. The increase in the use of ultrasonography has contributed to an increase in the diagnosis among newborns and young infants. This case report alerts to the possibility of spontaneous resolution of incidentally diagnosed asymptomatic cholelithiasis.

Resumen
Objetivo

Relatar um caso de colelitíase assintomática em um lactente jovem, apresentando revisão de literatura.

Métodos

Os autores descrevem um caso de colelitíase assintomática, diagnosticada acidentalmente durante exame ultra-sonográfico rotineiro, com resolução espontânea. A revisão de literatura foi feita a partir do Medline e Lilacs, com citações de artigos dos últimos 45 anos.

Resultados

Paciente prematuro de 28 semanas com diagnóstico de colelitíase aos 5 meses de idade. Apresentava os seguintes fatores de risco: prematuridade, uso de nutrição parenteral total, uso prolongado de Furosemida e sepsis. O paciente manteve-se assintomático até a resolução do quadro.

Conclusão

A colelitíase na infância tem sido relatada na literatura como uma situação rara, geralmente associada à doença hemolítica. O advento do ultra-som contribuiu para um aumento do diagnóstico no recém--nascido e no lactente jovem. Este trabalho chama a atenção para a possível resolução espontânea nos casos de colelitíase assintomática diagnosticados de forma acidental.

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