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Vol. 74. Núm. 06.
Páginas 441-446 (novembro - dezembro 1998)
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Vol. 74. Núm. 06.
Páginas 441-446 (novembro - dezembro 1998)
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Terbutalina endovenosa em crianças
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Jefferson P. Pivaa, Sérgio Luís Amantéab, Simone Zambonatoc, Tania Rohde Maiad, André Rossoe
a Professor Adjunto dos Deptos. de Pediatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Chefe-associado da UTI Pediátrica do Hospital São Lucas da PUCRS.
b Professor Adjunto, Departamento de Pediatria e Puericultura - Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFCMPA). Chefe do Serviço de Emergência - Hospital da Criança Santo Antônio, Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
c Residentes de terceiro ano de Pediatria com concentração em UTI pediátrica da FFFCMPA e do Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre (RS).
d Professora do Depto. de Pediatria da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA).
e Residentes de terceiro ano de Pediatria com concentração em UTI pediátrica da FFFCMPA e do Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre (RS).
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Abstract
Objective

The authors describe their experience with the use of intravenous ß2 adrenergic (IV terbutaline) in patients admitted to a PICU with severe lower airway obstruction.

Patients e Methods

A retrospective study of all admissions to a PICU was conducted in Santo Antonio Hospital in Porto Alegre City (Brazil) during the winter of 1995. The files of all the patients that were treated with intravenous ß2 adrenergic as a bronchodilator were selected. The analysis included length of use, initial doses, maximal doses, associated phenomena, arterial blood gases and plasma level of potassium.

Results

During the three months of study 367 patients were admitted to the PICU and 38 (10.3%) used IV terbutaline. This group of patients had a mean age of 13.8 ± 12.2 months old and used IV terbutaline for a mean length of 7.24 ± 3.6 days. The initial rate of infusion was 0.55 ± 0.25 mcg/kg/min with a mean therapeutic dose of 2.45 ± 1.18 mcg/kg/min. Twelve patients (31.5%) had increase in their heart rate (over 180 bpm) that prevented increases in the infusion rate. However this was a temporary effect. The patients under 12 months of age started with low infusion rates (0.45 ± 0.22 mcg/kg/min), when compared to children over 1 year old (0.57 ± 0.3 mcg/kg/min), p < 0.01. No patient developed pathologic heart rate attributed to the drug. The serum levels of potassium decreased significantly (p < 0.01) only in the group of patients under 1 year (4.1 ± 0.7 to 3.47 ± 0.52 mEq/L), but this difference had no clinical relevance.

Comments

In view of these results the authors showed that the infusion of IV terbutaline in children is safe and presents a low risk if the criteria of administration and monitoring are followed. In this manner, IV terbutaline is an excellent therapeutic option for children with severe lower airway obstruction and no response to the conventional treatment.

Resumen
Objetivo

Os autores descrevem sua experiência com o uso de β2 adrenérgico (Terbutalina), por via endovenosa, em pacientes internados em UTI pediátrica com quadro grave de obstrução de vias aéreas inferiores.

Pacientes e Métodos

Foi realizado um estudo retrospectivo das admissões realizadas na UTI do Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) de Porto Alegre (RS-Brasil) durante o inverno de 1995, sendo selecionados os prontuários dos pacientes que utilizaram β2 adrenérgicos endovenoso, para tratamento de broncoespasmo. Foram analisados dados referentes a tempo de uso, dose inicial, dose máxima utilizada, fenômenos associados, gasometria arterial e níveis séricos de potássio.

Resultados

Nos três meses de estudo, foram admitidos 367 pacientes na UTI pediátrica, sendo que 38 (10,3%) vieram a utilizar terbutalina por via endovenosa. Esse grupo tinha uma idade média de 13,8 ± 12,2 meses e utilizou a terbutalina endovenosa por um tempo médio de 7,24 ± 3,6 dias. A taxa inicial de infusão foi de 0,55 ± 0,25 mcg/kg/min, e a dose terapêutica média de 2,45 ± 1,18 mcg/kg/min. Doze pacientes (31,5%) apresentaram elevações na freqüência cardíaca (acima de 180 bpm) que impossibilitaram o aumento nas taxas de infusões da droga. Entretanto, essa impossibilidade de acréscimo na taxa de infusão foi apenas temporária. Os pacientes menores de 12 meses iniciaram com taxas de infusão inferiores (0,45 ± 0,22 mcg/kg/min), quando comparados às crianças maiores (0,57 ± 0,3 mcg/kg/min), p < 0,01. Nenhum paciente da amostra desenvolveu alterações patológicas no ritmo cardíaco atribuídas ao uso da medicação. Os níveis séricos de potássio apresentaram quedas significativas (p < 0,01) apenas no grupo inferior a 12 meses (4,1 ± 0,7 para 3,47 ± 0,52 mEq/L), diferença esta destituída de relevância clínica.

Comentários

Frente a esses achados os autores demonstraram que a administração endovenosa de terbutalina na infância é uma terapêutica segura e destituída de maiores riscos desde que observados critérios de administração e monitorização. Dessa forma, torna-se uma excelente opção terapêutica na caso de crianças acometidas de broncoespasmo grave e pouco responsivas ao tratamento convencional.

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