This study aims to provide data on the use of oral sildenafil in patients in New Ÿork Heart Association functional class III or IV with severe idiopathic pulmonary arterial hypertension unresponsive to conventional therapy.
MethodIn this series, six patients with idiopathic pulmonary arterial hypertension were prospectively treated with 2 to 8 mg of oral sildenafil in four to six doses a day. All patients were submitted to physical examination, electrocardiogram and echocardiogram, chest computed tomography, ventilation and pulmonary perfusion scintigraphy, coagulation studies, and tests for collagen vascular disease, acquired immune deficiency syndrome and schistosomiasis in order to rule out secondary causes of pulmonary arterial hypertension. All patients underwent cardiac catheterization for vasoreactivity tests using nitric oxide, O2 at 100% and oral nifedipine, and a 6 minute walking test was performed in those patients who were considered able to exercise.
ResultsAll patients achieved a good therapeutic response, with improvement by at least one functional class, and presented an increase in systemic arterial oxygen saturation. Five patients showed a decrease in the pulmonary systolic pressure to systemic systolic pressure ratio and improvement in the six-minute walking test. No major side effects were observed at 4 to 36 months of follow-up. One patient had sudden death after sildenafil had been withdrawn by mistake.
ConclusionsThese data suggest that sildenafil may be useful in the management of idiopathic pulmonary arterial hypertension. Patients should be advised against the withdrawal of sildenafil without medical supervision.
Este artigo tem por objetivo relatar a experiência com o uso do sildenafil oral no tratamento de pacientes com hipertensão arterial pulmonar idiopática grave em classe funcional III e IV, sem resposta à terapia convencional e às provas de reatividade pulmonar.
MétodoTrata-se de estudo prospectivo, tipo de série de casos em que seis pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial pulmonar idiopática foram tratados com sildenafil oral, com doses de 2 a 8 mg/kg/dia, divididas em quatro a seis vezes. Os pacientes foram submetidos a exame clínico, eletrocardiograma, ecocardiograma, tomografia do tórax, cintilografia de perfusão e ventilação pulmonar, estudos da coagulação, pesquisa de esquistossomose, doença do colágeno e de síndrome de imunodeficiência adquirida para afastar causas secundárias de hipertensão pulmonar. Todos os pacientes foram submetidos a cateterismo cardíaco para a realização das provas de reatividade pulmonar com óxido nítrico, O2 a 100% e nifedipina oral e ao teste de caminhada de 6 minutos nos pacientes em condições de realizá-lo.
ResultadosTodos eles apresentaram boa resposta, traduzida por melhora de, pelo menos, uma classe funcional, aumento da saturação sistêmica. Cinco pacientes apresentaram diminuição da relação da pressão sistólica pulmonar/pressão sistólica sistêmica e aumento da distância percorrida no teste de caminhada nos que a realizaram. Não foram observados efeitos colaterais em um tempo de seguimento de 4 a 36 meses. Um paciente apresentou morte súbita após a suspensão do medicamento.
ConclusõesOs resultados sugerem que o sildenafil possa ser uma droga promissora no tratamento dos pacientes com hipertensão pulmonar idiopática, os quais devem ser conscientizados do risco da suspensão da medicação sem orientação médica.