Malnutrition is an independent predictor of death in idiopathic dilated cardiomyopathy. An analysis was performed of the impact of L-carnitine supplementation on the nutritional status and echocardiogram parameters of children with idiopathic dilated cardiomyopathy.
MethodsThis was an open label cohort of 11 patients who received L-carnitine (100 mg/kg/day) plus the conventional medical treatment, compared with 40 controls, matched for gender and age. The L-carnitine group was weighed 118 times and the controls 264 times. Additionally, the L-carnitine group underwent 65 two-dimensional echocardiograms and the controls 144. Chi-square, Student's t test, Person correlation and ANOVA were calculated with alpha = 0.05.
ResultsFor the L-carnitine group: age at presentation = 3.82 years old, 72.7% (p = 0.033) were females younger than 2 years and 90.9% (p = 0.0001) were in functional classes III and IV. There were no deaths during this period. At presentation, no differences were observed in weight percentile (31.2±8.74 vs. 19.6±21.2) (p = 0.29) or z score (-0.68±1.05 vs. -1.16±0.89) (p = 0.24). Increases were observed in both the percentile (p = 0.026) and z score (p = 0.033) after the introduction of L-carnitine. At presentation, there were no differences in ejection fraction (54.9%±3.8 vs. 49.3%±6.6) (p = 0.19), but LV mass/BSA were greater in the L-carnitine group (169.12 g/m2±26.24 vs. 110.67 g/m2±15.62) (p = 0.0005). After the introduction of L-carnitine an increase in ejection fraction (48.3±7 to 67.2±7) (p = 0.044) was observed. LV mass/BSA decreased (164.29g/m2±28.14 to 110.88g/m2±28.88), but without significance (p = 0.089)
ConclusionsIn children with idiopathic dilated cardiomyopathy, supplementation of L-carnitine may be helpful for nutritional and echocardiographic improvement.
A desnutrição é marcadora independente de óbito na cardiomiopatia dilatada idiopática. Foi analisada a repercussão da introdução da L-carnitina nos parâmetros nutricionais e ecocardiográficos em crianças com cardiomiopatia dilatada idiopática.
MétodosEstudo prospectivo aberto de 11 crianças, comparadas com 40 controles, pareados para sexo e idade. Foi administrada L-carnitina oral (100 mg/kg/dia), além do tratamento padrão. Foram realizadas 118 pesagens no grupo L-carnitina e 264 nos controles, além de 65 ecocardiogramas no grupo L-carnitina e 144 nos controles. Análise estatística: qui-quadrado, teste t de Student, ANOVA e correlação de Pearson. Foi utilizado alfa = 0,05.
ResultadosGrupo L-carnitina: idade = 3,82 anos, 72,7% (p = 0,033) menores de 2 anos e do sexo feminino, e 90,9% (p = 0,001) em classe funcional III e IV. Não ocorreram óbitos no período. Não houve diferença no percentil de peso inicial (31,2±8,74 vs. 19,6±21,2) (p = 0,29) nem no índice z (-0,68±1,05 vs. -1,16±0,89) (p = 0,24). Ocorreu aumento do percentil (p = 0,026) e do índice z (p = 0,033) após a L-carnitina. Não houve diferença na fração de ejeção na apresentação (54,9%±3,8 vs. 49,3%±6,6) (p = 0,19), porém a massa VE/SC foi superior no grupo L-carnitina (169,12 g/m2±26,24 vs. 110,67 g/m2±15,62) (p = 0,0005). Após a L-carnitina, a ANOVA demonstrou aumento da fração de ejeção (48,3±7 para 67,2±7) (p = 0,044), e a massa do VE/SC foi reduzida (164,29g/m2±28,14 para 110,88g/m2±28,88), porém sem significância estatística (p = 0,089).
ConclusãoNa cardiomiopatia dilatada idiopática na infância, a suplementação com L-carnitina pode auxiliar na recuperação nutricional e na melhora da fração de ejeção, facilitando a reversão do quadro de caquexia e da insuficiência cardíaca.