to analyze the clinical history and evolution of children and adolescents with IH, emphasizing some of their peculiar features.
Methodswe followed 471 patients with IH at an outpatient clinic. Patients were submitted to the following protocol: abdominal X-ray, kidney and urinary tract ultrasonography; urinary ionogram, blood gas and biochemical analyses; 24-hour urine for measurement of calcium and other electrolytes and creatinine; urinalysis, urine culture and phase-contrast microscopy; second morning urine collected after fasting for measurement of calcium and creatinine.
Resultsat the time of diagnosis, 6% of the patients were infants, 15% pre-school children, 55% school children, and 24% adolescents; 56% of them were boys. Clinical and laboratory findings were: 47% had hematuria and abdominal pain, 31% had isolated hematuria, 14% isolated abdominal pain, and 8% had urinary tract infection, nocturnal enuresis, suprapubic pain or urethralgia, or the frequency/urgency syndrome with urinary incontinence. Hypercalciuria was associated with urolithiasis in 56% of patients. There was association with hyperuricosuria in 18.5% of the cases, and hypocitraturia in 8.5% of the cases. Evolution was poor for 33% of the patients, with recurrence of nephrolithiasis, persistence of hematuria, and abdominal pain.
ConclusionsIH must be diagnosed and treated with criteria in order to reduce consequences such as hematuria, abdominal pain, urinary stone formation and possible bone involvement. Signs and symptoms such as urgency and urinary incontinence, suprapubic pain and nocturnal enuresis may result from renal hyperexcretion of calcium.
analisar a história clínica e evolução de crianças e adolescentes com HI, ressaltando peculiaridades próprias destes pacientes.
Métodos471 pacientes portadores de HI têm sido acompanhados em regime ambulatorial, sendo submetidos ao protocolo: Rx de abdome, ultra-sonografia de rins e vias urinárias; ionograma, gasometria e bioquímica de sangue; urina de 24 horas para dosagem de cálcio e outros eletrólitos e creatinina; urinálise, urocultura e microscopia de contraste de fase; urina de segunda micção matinal em jejum para dosagem de cálcio e creatinina.
Resultados56% masculinos e 44% femininos; 56% brancos, 37% não-brancos e 7% sem relato da cor da pele. Ao diagnóstico 6% eram lactentes, 15% pré-escolares, 55% escolares e 24% adolescentes. 47% tinha hematúria associada à dor abdominal, 31% hematúria isolada, 14% dor abdominal isolada, e 8% tinham infecção urinária, enurese noturna, dor suprapúbica ou uretral ou a síndrome miccional com freqüência/urgência e incontinência urinária. A associação de hipercalciúria com litíase do trato urinário foi positiva em 56% dos pacientes. Em 18,5% houve associação com hiperuricosúria e em 8,5% com hipocitratúria. 33% dos pacientes tiveram má evolução com recorrência de nefrolitíase, persistência de hematúria e dor abdominal.
Conclusõesa HI deve ser diagnosticada e tratada criteriosamente com o objetivo de reduzir suas conseqüências como hematúria, dor abdominal, formação de cálculos urinários e as possíveis alterações ósseas. Sinais e sintomas como urgência e incontinência urinárias, dor suprapúbica e enurese noturna podem ter como causa a hiperexcreção renal de cálcio.