Drive attention to the late form of the hemorrhagic disease of the newborn, secondary to vitamin K deficiency, as a cause of intracranial hemorrhage in young infants.
MethodsThe authors describe and analyze two cases of late hemorrhagic disease of the newborn, secondary to vitamin K deficiency, producing intracranially hemorrhage during the second month of age. The most important publications on this subject are reviewed. Results: Both infants had not received prophylaxis with vitamin K at birth. They were both being fed exclusively on breast milk. They developed intracranial hemorrhage, and the clotting defect was rapidly corrected with intramuscular vitamin K. At 3 and 4 years of age, one of them has showed normal psychomotor development, and the other has showed moderate developmental delay with microcephaly.
ConclusionLate hemorrhagic disease of the newborn must be considered in young infants, between 2 and 12 weeks of age, with intracranial hemorrhage, especially those fed exclusively on breast milk who did not receive vitamin K at birth. It may produce neurodevelopmental delay. The clotting defect is rapidly corrected with intramuscular vitamin K. This condition is preventable. The prophylaxis is recommended with 1 mg of intramuscular vitamin K to all newborns, at birth, even without risk factors.
Chamar a atenção para a forma tardia da doença hemorrágica do recém-nascido secundária à deficiência de vitamina K, como causa de hemorragia intracraniana em lactentes jovens.
MétodosOs autores descrevem e analisam dois casos de doença hemorrágica tardia do recém-nascido, por deficiência de vitamina K, com hemorragia intracraniana no segundo mês de vida. As principais publicações sobre o tema foram revisadas.
ResultadosAmbos os lactentes não haviam recebido profilaxia com vitamina K ao nascimento e vinham sendo alimentados exclusivamente com leite materno. Desenvolveram hemorragia intracraniana, e a coagulopatia foi rapidamente corrigida com administração de vitamina K por via intramuscular. Aos 3 e 4 anos de idade, um deles apresenta desenvolvimento psicomotor normal e o outro, atraso psicomotor moderado com microcefalia.
ConclusãoA doença hemorrágica tardia do recém-nascido deve ser considerada em lactentes jovens, entre 2 e 12 semanas de vida, com hemorragia intracraniana, sobretudo quando são alimentados exclusivamente com leite materno e não receberam vitamina K ao nascimento. Pode produzir seqüelas neurológicas. A coagulopatia é rapidamente corrigida com vitamina K e é passível de prevenção. Recomenda-se a profilaxia em todo o recém-nascido, logo ao nascimento, com a administração de 1 mg da vitamina por via intramuscular.