The aim of this paper is to review existing literature on the subject and to report on and discuss a case of Marcus Gunn Phenomenon.
DescriptionA five year-old female, otherwise a healthy patient, while still a few months old, was seen by a pediatrician who detected a disorder of the right eye, initially believed to be strabismus, at a follow-up childcare consultation. Several ophthalmologists failed to establish a precise diagnosis. After a pediatric ophthalmologist had examined the child at four years of age, a diagnosis of Marcus Gunn Phenomenon, otherwise known as jaw-winking phenomenon, was confirmed. Apart from this anomaly, physical, ophthalmological, and neurological examinations were normal. Since ptosis was mild and no association with strabismus, amblyopia or other conditions was established, no surgical procedures were necessary until now.
CommentsThis report is an alert to pediatricians regarding the presence of this largely unknown phenomenon, making it possible for pediatricians to identify the phenomenon, refer the patient to an ophthalmologist, and establish differential diagnosis from other, more severe forms of ptosis, requiring more aggressive treatment.
Este trabalho teve por objetivo fazer uma revisão bibliográfica, relatar e discutir o caso clínico de um paciente com fenômeno de Marcus Gunn.
Descrição: Criança de 5 anos de idade, sexo feminino, hígida. Nos primeiros meses de vida, em consulta de puericultura, foi detectada alteração no olho direito, que, a princípio, parecia tratar-se de estrabismo. Após consultas com vários oftalmologistas, não se alcançou um diagnóstico preciso. Já aos 4 anos de idade, após exame realizado por oftalmologista pediátrico, confirmou-se o diagnóstico do fenômeno de Marcus Gunn. O restante do exame físico, incluindo exame neurológico, estava normal. Por se tratar de ptose palpebral leve, sem outras patologias associadas, optou-se por uma conduta conservadora.
ComentáriosEste relato visa alertar os pediatras com relação ao fenômeno de Marcus Gunn, que ainda é pouco conhecido. A partir deste conhecimento, o pediatra poderá identificar o fenômeno, possibilitando o encaminhamento precoce para a abordagem de complicações ou condições associadas, além de diagnóstico diferencial com outros tipos de ptose palpebral.