To compare the prevalence of allergy to cockroaches (Blattella germanica and Periplaneta americana) in asthmatic and non-asthmatic children and to determine the degree of agreement between the skin prick test and serum specific IgE levels, as well as to establish the relationship between cockroach allergy and total IgE levels.
MethodsA case-control study involving 76 asthmatic and 42 non-asthmatic children aged between 6 and 14 years was conducted in Recife, Brazil. All individuals were submitted to the skin prick test and to the measurement of specific IgE for B. germanica and P. americana, as well as to the determination of total IgE concentration.
ResultsAsthmatic children showed a higher frequency of positive skin reactions to B. germanica (27.6 vs. 4.8%) and P. americana (27.6 vs. 2.4%) than non-asthmatic ones. The agreement between the skin prick test and the specific IgE results was reasonable for B. germanica (kappa = 0.25 ) and weak for P. americana (kappa = 0.17). Those patients who tested positive for cockroaches had a significantly higher geometric mean for total IgE than those who tested negative. The agreement between specific IgE and the skin prick test increased as total IgE levels rose, although some skin tests were negative even when total IgE levels were as high as 5000 kU/l. All determinations of cockroach-specific IgE were positive for total IgE levels greater than 2500 kU/l, even among asymptomatic patients.
ConclusionAllergic sensitivity to cockroaches was a predictive factor for asthma severity. The skin prick test is more appropriate for the detection of clinically relevant sensitivity to cockroaches than specific IgE determination.
Comparar a prevalência da sensibilização a baratas (Blattella germanica e Periplaneta americana) em crianças com e sem asma, verificando a concordância entre testes cutâneos e IgE específica bem como determinar a relação entre a sensibilização a baratas e níveis séricos de IgE total.
MétodosFoi realizado um estudo caso-controle, envolvendo 76 crianças asmáticas e 42 não asmáticas, entre 6 e 14 anos de idade, em Recife, Brasil. Todas as crianças submeteram-se ao teste cutâneo e dosagem sérica de IgE específica para B. germanica e P. americana e determinação sérica da IgE total.
ResultadosAs crianças asmáticas apresentaram maior positividade aos testes cutâneos para B. germanica (27,6 versus 4,8%) e P. americana (27,6 versus 2,4%) que aquelas do grupo controle. A concordância entre o teste cutâneo e a IgE específica foi razoável para B. germanica (Kappa = 0,25) e fraca para P. americana (Kappa = 0,17). A média geométrica da IgE total foi 591,70 kU/L entre pacientes asmáticos e 345,85 kU/L entre os controles, não havendo diferença estatisticamente significante. Em pacientes com testes positivos para baratas, a média geométrica da IgE total foi significativamente maior em comparação aos pacientes cujos exames foram negativos.
ConclusãoA sensibilização a baratas foi associada à asma. O teste cutâneo pode refletir mais apropriadamente uma sensibilização a baratas clinicamente relevante que a IgE específica.