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Vol. 97. Núm. S1.
Páginas 49-58 (março - abril 2021)
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Deficiências imunológicas: mais frequentes do que aparentam
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Irma Cecília Douglas Paes Barretoa, Bruno Acatauassú Paes Barretoa,b, Erica Gomes do Nascimento Cavalcantec,d, Antonio Condino Netoe
a Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Departamento de Pediatria, Serviço de Alergia e Imunologia Pediátrica, Belém, PA, Brasil.
b Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil.
c Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.
d Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Departamento de Pediatria, Serviço de Reumatologia Pediátrica, Belém, PA, Brasil.
e Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Imunologia, São Paulo, SP, Brasil.
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Resumen
Objetivo.Abordar, em artigo de revisão, as características clínicas e epidemiológicas das deficiências do sistema imunológico, as quais estão associadas ou predispõem a processos infecciosos recorrentes, doenças autoimunes, autoinflamatórias ou neoplasias, e que se classificam em erros inatos da imunidade (EII) e imunodeficiências secundárias (IS). Deu-se ênfase à classificação dos principais sinais e sintomas para cada órgão e sistema, os quais servirão como sinais de alerta para orientação do pediatra na investigação dos principais EII. Além disso, foram identificadas as principais alterações secundárias do sistema imune, desencadeadas por infecções (com ênfase ao COVID-19), medicamentos, doenças crônicas, distúrbios metabólicos e nutricionais.
Fontes.Artigos publicados nos últimos cinco anos e que estavam incorporados à plataforma MEDLINE (PubMed).
Resumo dos achados.A recorrência dos processos infecciosos, associados à gravidade do quadro e/ou perfil não usual do agente infeccioso, sempre relacionados à faixa etária do início dos sintomas, são os achados mais importantes para a suspeita diagnóstica.
Conclusões.Diante desse cenário, devem fazer parte da investigação do pediatra geral os distúrbios da imunidade, quer sejam os erros inatos da imunidade (imunodeficiências primárias) ou as imunodeficiências secundárias, para que o diagnóstico seja efetivado no menor prazo possível, e que sejam instaladas as medidas terapêuticas, reduzindo a morbimortalidade desses pacientes.
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