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Vol. 86. Núm. 05.
Páginas 429-434 (setembro - outubro 2010)
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Avaliação longitudinal do controle esfincteriano em uma coorte de crianças brasileiras
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Denise M. Motaa, Aluisio J. D. Barrosb, Alicia Matijasevichc, Iná S. Santosd
a PhD, Epidemiologia. Nefrologista pediátrica. Professora adjunta, Departamento materno-infantil, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, RS.
b PhD, Epidemiologia. Professor associado, Programa de Pós-graduação em Epidemiologia (PPGEpi), UFPEL, Pelotas, RS.
c PhD, Epidemiologia. Professora visitante, PPGEpi, UFPEL, Pelotas, RS.
d PhD, Professora titular, PPGEpi, UFPEL, Pelotas, RS.
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Abstract
Objectives

To analyze sphincter control acquisition in a birth cohort.

Method

4,231 children born in 2004 in Pelotas, Brazil, were included in a longitudinal study. During home visits at the ages of 12, 24 and 48 months, the mothers answered a questionnaire about sociodemographic questions and characteristics of their children's voiding and bowel habits, with special attention to toilet training.

Results

At 48 months, most children were off diapers during the day (98.5%) and by night (83%), with no difference between sexes. The average age for starting toilet training was 22 months, with earlier initiation in girls. The training was, on average, 3.2 months long, showing no difference between sexes. Children with developmental delay had late voiding and bowel control; the higher the deviation from normality, the later the child was off diapers. Medical advice was given to 15.9% of mothers. The training initiated before the age of 24 months was inversely correlated with an older age of sphincter control and longer training. Premature and low birth weight children showed no significant difference in training time and age of acquisition of sphincter control.

Conclusions

At the age of 48 months, most children, including premature and low birth weight ones, acquired sphincter control regardless of external factors and sex. The beginning of training (before 24 months) did not anticipate sphincter control, but only prolonged the duration of training.

Resumen
Objetivos

Avaliar a trajetória do controle esfincteriano em uma coorte de nascimento.

Método

Quatro mil duzentos e trinta e uma crianças nascidas no ano de 2004, em Pelotas, RS, foram incluídas em um estudo longitudinal. Em visitas domiciliares realizadas aos 12, 24 e 48 meses, as mães responderam a um questionário com questões sociodemográficas, características dos hábitos miccionais e intestinais das crianças, com atenção ao treinamento esfincteriano.

Resultados

Aos 48 meses, a maioria das crianças estava sem fraldas durante o dia (98,5%) e à noite (83%), sem diferença entre os sexos. A idade média de início de treinamento esfincteriano foi 22 meses, com início mais precoce nas meninas. A duração média do treinamento foi de 3,2 meses, sem diferença entre os sexos. Crianças com atraso de desenvolvimento apresentaram controle esfincteriano mais tardio, havendo relação direta entre a intensidade do desvio da normalidade e a idade da retirada de fraldas. A orientação médica foi fornecida a 15,9% das mães. O treinamento iniciado antes dos 24 meses esteve relacionado com uma maior idade de controle esfincteriano e maior duração do treinamento. Crianças prematuras ou com baixo peso não apresentaram diferença significativa no tempo de treinamento e idade de aquisição do controle esfincteriano.

Conclusões

Até os quatro anos de idade, a maioria das crianças, inclusive prematuros e de baixo peso ao nascer, obtém controle esfincteriano independentemente de fatores externos e do sexo. O início do treinamento (antes dos 24 meses) não antecipou o controle esfincteriano, apenas prolongou o tempo de treinamento.

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