To evaluate the peak inspiratory pressure, tidal volume and respiratory rate achieved during manual ventilation of premature lambs, using a self-inflating bag.
MethodsIn this descriptive, experimental study, five pairs of physicians, selected at random among 35 neonatologists working at a neonatal intensive care unit and with experience in the resuscitation of newborn infants, ventilated five intubated premature lambs using a self-inflating bag. Pressure and flow monitor signals were passed through a transducer and digitized for recording and analysis. Tidal volume and pressure curves were obtained from the integral of flow rate, at peak, during the last 50 seconds of every fifth minute, and analyzed.
ResultsMedian pressure was 39.8 (IQ25-75% 30.2-47.2) cmH2O; being below 20 in 1.1% of cases and above 40 in 49.1%. Seven out of 10 physicians produced more than six pressure peaks of over 40 cmH2O. Median tidal volume/kg was 17.8 (IQ25-75% 14.1-22.4) mL, being below 5 mL in 0.1% of cases and greater than or equal to 20 mL in 37.7%. All of the physicians propelled five or more ventilation cycles with tidal volume/kg of 20 mL or more. Respiratory rate was between 30 and 60 cycles/minute in 65.9% of cases, being below 30 in 6.8% of cases and over 60 in 27.3% of cases.
ConclusionsThere was major variation in peak inspiratory pressure and tidal volume/kg values, which were in many cases elevated, attaining levels that habitually cause biotrauma, while respiratory rates were adequate in the majority of cases.
Avaliar o pico de pressão inspiratória, o volume corrente e a freqüência respiratória obtidos durante ventilação manual de carneiros prematuros, utilizando balão auto-inflável.
MétodosEstudo experimental descritivo em que cinco duplas de médicos selecionados aleatoriamente entre 35 neonatologistas que trabalham em unidade de terapia intensiva neonatal e experientes em reanimação de recém-nascidos ventilaram cinco carneiros prematuros intubados, utilizando balão auto-inflável. Os sinais de pressão e fluxo eram captados, convertidos por meio de transdutores e digitalizados para armazenamento e análise. Foram avaliadas curvas de pressão e de volume corrente, este a partir da integral do fluxo, em suas medidas de pico, nos 50 segundos finais de cada 5 minutos.
ResultadosA mediana da pressão foi de 39,8 (IQ25-75% 30,2-47,2) cmH2O; foi menor que 20 em 1,1% das vezes e maior que 40 em 49,1%. Sete em 10 médicos propiciaram mais de seis picos de pressão maiores que 40 cmH2O. A mediana do volume corrente/kg foi de 17,8 (IQ25-75% 14,1-22,4) mL, sendo menor que 5 mL em 0,1% das vezes e igual ou maior que 20 mL em 37,7%. Todos os médicos impuseram cinco ou mais ciclos ventilatórios com volume corrente/kg de 20 mL ou mais. A freqüência situou-se entre 30 e 60 ciclos/minuto em 65,9% das vezes, sendo menor que 30 em 6,8% e maior que 60 em 27,3% das vezes.
ConclusãoOcorreu grande variabilidade nos valores do pico de pressão inspiratória e do volume corrente/kg, sendo muitas vezes elevados e alcançando níveis indutores de biotrauma; para a freqüência respiratória, os valores foram adequados na maioria das vezes.