To describe the main controversies about resuscitation procedures performed in extremely low birth weight infants in the delivery room.
Sources of dataSystematic review including articles from MEDLINE, SciELO and Cochrane Library, and abstracts published in national and international proceedings, using the keywords resuscitation, asphyxia, and newborn infant.
Summary of the findingsThe main controversies concern the oxygenation and ventilation of extremely low birth weight infants. The effects of oxygen concentrations between 21 and 100% need to be addressed. Appropriate inspiratory pressure, lung volume, and positive end-expiratory pressure parameters also need to be established in order to decrease barotrauma and volutrauma. The benefits of nasal continuous positive airway pressure may be determined through randomized clinical trials. On top of that, manual resuscitation devices have to be developed in order to optimize these ventilatory parameters and to reduce lung injury. So far, clinical trials on the administration of epinephrine, volume expanders, and sodium bicarbonate to extremely low birth weight infants have not been published. In addition, the main ethical dilemma concerns the decision of health professionals and parents not to initiate resuscitation procedures at very low gestational ages.
ConclusionIn the future, guidelines may be modified based on the results of randomized and controlled clinical trials, as well as neurodevelopmental follow-up studies, involving extremely low birth weight infants submitted to resuscitation procedures in the delivery room.
Relatar as principais controvérsias quanto aos procedimentos atualmente realizados na reanimação de recém-nascidos de extremo baixo peso na sala de parto.
Fontes dos dadosRevisão sistemática dos artigos incluídos em MEDLINE, SciELO e Cochrane Library e dos temas livres publicados em congressos internacionais e nacionais, utilizando-se as palavras-chave reanimação, asfixia e recém-nascido.
Síntese dos dadosAs principais controvérsias incluem aspectos relacionados à oxigenação e à ventilação do prematuro de extremo baixo peso ao nascimento. Os efeitos da administração de oxigênio em concentrações entre 21% e 100% precisam ser investigados. Os parâmetros adequados de pressão inspiratória, volume pulmonar e pressão expiratória final positiva necessitam ser estabelecidos com a finalidade de minimizar o barotrauma e o volutrauma. Os benefícios da aplicação da pressão positiva contínua de vias aéreas por via nasal também precisam ser bem determinados através de ensaios clínicos randomizados. Além disso, reanimadores manuais devem ser desenvolvidos para otimizar a administração desses parâmetros e minimizar a lesão pulmonar no início da vida extra-uterina. Estudos clínicos sobre a administração ao nascimento de adrenalina, expansores de volume e bicarbonato de sódio são inexistentes em prematuros de muito baixo peso. Adicionalmente, o principal dilema ético envolve a decisão conjunta entre os profissionais e os pais de não iniciar a reanimação na dependência da idade gestacional.
ConclusõesA conduta atualmente vigente poderá ser modificada a partir dos resultados de ensaios clínicos randomizados e controlados, em conjunto com a avaliação do desenvolvimento, realizados em recém-nascidos de extremo baixo peso submetidos à reanimação na sala de parto.