To develop a prediction model for hospital length of stay (LOS) in very low birth weight (VLBW) infants and to compare this outcome among 20 centers within a neonatal network.
MethodsData from 7,599 infants with birth weights of 500-1,500 g born between the years 2001-2008 were prospectively collected. The Cox regression model was employed to develop two prediction models: an early model based upon variables present at birth, and a late one that adds relevant morbidities for the first 30 days of life.
ResultsMedian adjusted estimated LOS from birth was 59 days ‒ 28 days after 30-day point of survival. There was a high correlation between models (r = 0.92). Expected/observed LOS varied widely among centers, even after correction for relevant morbidity after 30 days. Median observed LOS (range: 45-70 days), and postmenstrual age at discharge (range: 36.4-39.9 weeks) reflect high inter-center variability.
ConclusionA simple model, with factors present at birth, can predict a VLBW infant’s LOS in a neonatal network. Significant variability in LOS was observed among neonatal intensive care units. We speculate that the results originate in differences in inter-center practices.
Desenvolver um modelo de predição para o tempo de permanência hospitalar (TPH) em lactentes de muito baixo peso ao nascer (MBPN) e comparar esse resultado entre 20 centros de uma rede neonatal, visto que o TPH é utilizado como uma medida da qualidade da assistência em lactentes de MBPN.
MétodosUtilizamos dados coletados prospectivamente de 7.599 lactentes com peso ao nascer entre 500 e 1.500 g no período entre os anos de 2001 a 2008. O modelo de regressão de Cox foi empregado para desenvolver dois modelos de predição: um modelo prévio com dados do nascimento e outro posterior, que acrescenta morbidades relevantes dos primeiros 30 dias de vida.
ResultadosA mediana do TPH estimado e ajustado a partir do nascimento foi de 59 dias; 28 dias depois do tempo de sobrevida de 30 dias. Houve uma alta correlação entre os modelos (r = 0,92). O TPH esperado e o TPH observado variaram bastante entre os centros, mesmo depois de correção para as morbidades relevantes após 30 dias. O TPH mediano (variação: 45-70 dias) e a idade concepcional na alta hospitalar (variação: 36,4-39,9 semanas) refletem uma variabilidade alta entre centros.
ConclusãoUm modelo simples, com fatores apresentados no nascimento, pode predizer o TPH de um lactente de MBPN em uma rede neonatal. Observou-se uma variabilidade nos TPHs considerável entre unidades de terapia intensiva neonatal. Especulamos que os resultados sejam provenientes das diferenças entre as práticas dos centros.