To determine the seroprevalence of hepatitis A (HAV) in children and adolescents aged 1 to 14 years, and to identify factors associated with a history of infection.
MethodsThis was a cross-sectional epidemiological study, conducted form February to August 2006 in the city of Curitiba, Paraná, Brazil, and the surrounding municipalities (Greater Curitiba). Laboratory analysis comprised qualitative assay for total HAV antibodies in whole blood samples.
ResultsA total of 901 children and adolescents were recruited for the study. Age distribution was as follows: 1 to 4 years, n = 237 (26.3%); 5 to 9 years, n = 313 (34.7%); and 10 to 14 years, n = 351 (39%). The global rate of seroprevalence was 19.8%, and seroprevalence rates by age group were 3%, 21.1% and 29.9% respectively (p < 0.01). Multivariate analysis demonstrated that the following factors, in combination, had a positive association with the prevalence rate of antibodies against HAV in the study population: age groups 5 to 9 and 10 to 14 years, living in a household with more than one inhabitant per room, shared eating area and low per capita income.
ConclusionsThe results show a low prevalence of antibodies against HAV, which justifies the use of prophylactic measures, including early vaccination.
Avaliar a soroprevalência de hepatite A (VHA) em crianças e adolescentes com idade entre 1 e 14 anos, e identificar fatores associados à infecção prévia.
MétodosEstudo epidemiológico transversal, realizado entre fevereiro e agosto de 2006, em Curitiba, Paraná, Brasil, e em sua região metropolitana. A análise laboratorial constituiu-se de pesquisa qualitativa de anticorpos totais para o VHA em amostra de sangue total.
ResultadosNo estudo, 901 crianças e adolescentes foram incluídos. A distribuição por faixa etária foi: 237 (26,3%) entre 1 e 4 anos; 313 (34,7%) entre 5 e 9 anos; e 351 (39%) entre 10 e 14 anos. A taxa de soroprevalência geral encontrada foi de 19,8%, e por grupo etário foi de 3, 21,1 e 29,9% (p < 0,01), respectivamente. Na análise multivariada, demonstrou-se que os fatores que, em conjunto, mantiveram associação positiva com as prevalências de anticorpos contra o VHA na população estudada foram: faixa etária de 5 a 9 e 10 a 14 anos, morar em casas com um ou mais habitantes por cômodo, frequentar refeitório comunitário e ter baixa renda per capita.
ConclusõesOs resultados demonstraram uma baixa prevalência de anticorpos contra o VHA, o que justifica o uso de medidas profiláticas, que incluem a vacinação precoce.