This review addresses the most recent published literature regarding drug allergy, in order to provide physicians with a background for a better understanding of this problem of great relevance for public health.
Sources of dataThe sources of data for obtaining the original and review articles published in the last 10 years were MEDLINE, Pubmed and Lilacs. The articles chosen for this review relate drug allergy to immunological mechanisms, epidemiology, clinical and laboratory evaluation, skin lesions, clinical management, and re-exposure to the drug.
Summary of the findingsAllergic reactions represent one third of adverse drug reactions. They are considered rare but with high morbimortality. Gell & Coombs' definition has been useful for classifying some types of drug allergic reactions; however, some still remain without classification because of poor knowledge of the mechanisms involved. The existence of T cell subpopulations with diverse characteristics reveals the complexity of the subject and, at the same time, elucidates several questions raised about it. It was recently postulated a new concept of chemically inert drug presentation to T cells, restricted to the major histocompatibility complex, but in a non-covalent and labile way. In clinical practice, without adequate laboratory tests, it is difficult to correlate clinical symptoms and immunological mechanisms. In vitro and in vivo skin tests have been employed in cases of suspected drug allergy reaction. However, there are very few commercially available reagents.
ConclusionsDrug allergy constitutes an important problem in adverse drug reactions because of its potential of morbidity and mortality. It is necessary to emphasize the relevance of pharmacovigilance during treatment of patients, as well as the identification of possible immunological mechanisms involved in the events, through laboratory tests and detailed history and clinical evaluation.
Rever as publicações recentes mais relevantes sobre alergia medicamentosa e oferecer ao clínico subsídios para uma maior compreensão dessa problemática de grande relevância para a saúde pública.
Fontes dos dados: Busca de artigos originais e revisões indexados nas bases MEDLINE, Pubmed e Lilacs, publicados na última década, relacionando o tema de alergia a medicamentos com mecanismos imunológicos, epidemiologia, diagnóstico laboratorial, lesões cutâneas, manejo clínico e reexposição ao fármaco.
Síntese dos dadosAs reações alérgicas representam um terço das reações adversas a medicamentos. São consideradas eventos raros, mas com elevada morbimortalidade. Apesar da descrição de Gell & Coombs, útil para classificar reações alérgicas a fármacos, algumas permanecem sem classificação devido ao desconhecimento dos mecanismos imunológicos envolvidos. A existência de subpopulações de células T com características diversas daquelas comumente descritas revela a complexidade do tema e, ao mesmo tempo, elucida inúmeras questões inerentes ao mesmo. Recentemente, um novo conceito de apresentação de fármaco a linfócitos T surgiu, diante de evidências crescentes do seu envolvimento nas lesões cutâneas decorrentes de reações alérgicas a medicamentos. Na prática clínica, é muito difícil a correlação de sinais e sintomas das reações alérgicas a medicamentos com o mecanismo imunológico envolvido sem o auxílio de testes laboratoriais. Testes cutâneos in vivo e testes in vitro têm sido empregados nas suspeitas de reações alérgicas a medicamentos. No entanto, há poucos produtos comerciais adequados para sua execução. Conclusões: As reações alérgicas a fármacos constituem uma fração importante dos eventos adversos a medicamentos. É importante enfatizar a necessidade de notificação dessas reações pelos profissionais envolvidos no tratamento do paciente de forma sistematizada, por meio de ações de farmacovigilância, bem como a identificação dos possíveis mecanismos imunológicos envolvidos através de testes laboratoriais, história e avaliação clínica detalhadas.
Conclusões: As reações alérgicas a fármacos constituem uma fração importante dos eventos adversos a medicamentos. É importante enfatizar a necessidade de notificação dessas reações pelos profissionais envolvidos no tratamento do paciente de forma sistematizada, por meio de ações de farmacovigilância, bem como a identificação dos possíveis mecanismos imunológicos envolvidos através de testes laboratoriais, história e avaliação clínica detalhadas.