To assess attitudes to breastfeeding among children in primary education and to evaluate the influence of educational lectures on their knowledge.
MethodsThis was a cross-sectional study of 503 students of both sexes from the fourth to the eighth grades of five different schools. The children were divided into two groups: control (n = 215) and intervention (n = 288) in order to evaluate the influence of educational lectures. A questionnaire containing 30 questions about different features of breastfeeding was used for data collection. The intervention took the form of a 30-minute lecture, given at the schools.
ResultsThe lecture increased the number of schoolchildren who answered that breastmilk is most beneficial for infants (p < 0.05) and that breastfeeding is the most practical way of feeding babies (p < 0.05). There was a reduction in the number who would give supplementary feeding during the first month of life (p < 0.05) and also in how many would give a baby a pacifier (p < 0.05). After the intervention less than half of the girls would chose to breastfeed for 1 year or more (39.1% in the control group vs. 43.2% in the intervention group); while the opposite was true of the males (54.7% in the control group vs. 51.7% in the intervention group). More of the boys (37.1%) were able to cite specific advantages for mothers from breastfeeding when compared to the females (19.9%).
ConclusionsThe results indicate that lectures on health education, presented at schools, have a beneficial effect on breastfeeding knowledge, awareness and attitudes.
Avaliar a percepção de estudantes do ensino fundamental em relação ao aleitamento materno e a influência de palestra educativa sobre seus conhecimentos.
MétodosRealizou-se um estudo transversal em cinco escolas, envolvendo 503 estudantes da quarta à oitava série, de ambos os sexos, divididos em dois grupos, controle (n = 215) e de intervenção (n = 288), para avaliar a influência de palestra educativa. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário contendo 30 questões sobre diferentes aspectos da amamentação. A intervenção consistiu em uma palestra com duração de 30 minutos realizada nas escolas.
ResultadosA palestra aumentou o número de alunos que responderam que o leite materno é o mais adequado para a criança (p < 0,05) e que o ato de amamentar é a forma mais prática de alimentação (p < 0,05). Houve redução na intenção de realizar a suplementação alimentar no primeiro mês de vida (p < 0,05) e na oferta de chupeta ao bebê (p < 0,05). Após a intervenção, menos da metade das meninas optaria por um tempo de aleitamento igual a 1 ano ou mais (39,1% no grupo controle versus 43,2% no de intervenção); verificou-se o oposto para o sexo masculino (54,7% no controle versus 51,7% no de intervenção). Os meninos souberam citar vantagens específicas da amamentação para as mães com maior freqüência (37,1%), quando comparados ao sexo feminino (19,9%).
ConclusãoOs resultados indicam que palestras de educação em saúde, realizadas em escolas, exercem influência benéfica sobre o conhecimento, percepção e atitudes em relação ao aleitamento materno.