To evaluate the use of the posterior fontanelle in premature neonates (< 37 weeks) with a birth weight < 1,500 g in the ultrasound diagnosis of intraventricular/periventricular hemorrhage and to assess whether the use of the anterior fontanelle associated with the posterior fontanelle changes the interrater agreement.
MethodsEighty-five premature neonates were evaluated in this prospective study. Ultrasound was performed using the anterior fontanelle, and later, the posterior fontanelle. A consensus diagnosis between two raters was used to analyze the agreement between the anterior fontanelle alone and in association with the posterior fontanelle. If there was no consensus, a third observer was involved to decide.
ResultsAgreement between the first two raters had a kappa of 0.80 (95%CI 0.76-0.84). However, when the anterior fontanelle was evaluated alone, kappa was 0.74 (95%CI 0.70-0.78). Thirty-seven hemispheres had grade II hemorrhage, of which 17 (45.9%) had their diagnosis performed using the anterior fontanelle; in 10 (27%), diagnosis was suspected by the anterior fontanelle and confirmed by the posterior fontanelle; and in 10 (27%), diagnosis was exclusively performed using the posterior fontanelle. Of the 454 hemispheres, in 20 (4.4%) the diagnosis of intraventricular hemorrhage was performed exclusively by the posterior fontanelle (p < 0.001).
ConclusionsIn this study, the anterior fontanelle associated with the posterior fontanelle was better than the use of the anterior fontanelle alone in the identification of intraventricular/periventricular hemorrhage. Ultrasound using the posterior fontanelle allowed diagnosis of unsuspected grade II hemorrhage by the anterior fontanelle. Use of the posterior fontanelle was also useful to clarify presence of hemorrhage in inconclusive examinations by the anterior fontanelle.
Avaliar o uso da fontanela posterior em recém-nascidos prematuros (< 37 semanas) e com peso de nascimento < 1.500 g no diagnóstico ultra-sonográfico da hemorragia periintraventricular e verificar se a utilização da fontanela anterior associada à posterior modifica a concordância entre examinadores.
MétodosEstudo prospectivo, onde foram avaliados 85 recém-nascidos. O ultra-som foi realizado através da fontanela anterior e, a seguir, pela posterior. Para a análise da concordância entre a fontanela anterior isolada e em associação à posterior, foi considerado o diagnóstico consensual entre dois examinadores. Na falta de consenso, um terceiro examinador decidiu.
ResultadosA concordância entre os dois primeiros examinadores apresentou Kappa de 0,80 (IC95% 0,76-0,84). Entretanto, na avaliação apenas da fontanela anterior, o Kappa foi de 0,74 (IC95% 0,70-0,78). Trinta e sete hemisférios apresentaram hemorragia grau II; desses, o diagnóstico foi realizado pela fontanela anterior em 17 hemisférios (45,9%); em 10 (27%), o diagnóstico foi suspeitado pela fontanela anterior e confirmado pela posterior; e em 10 (27%), o diagnóstico foi realizado exclusivamente pela posterior. Das 454 avaliações o uso da fontanela posterior permitiu que o diagnóstico de hemorragia periintraventricular fosse realizado em 20 (4,4%) (< p 0,001).
ConclusõesNeste estudo, a fontanela anterior associada à posterior foi superior à anterior isolada na detecção da hemorragia periintraventricular. A realização do ultra-som através da fontanela posterior permitiu o diagnóstico de hemorragia grau II não suspeitadas pela fontanela anterior. O uso da fontanela posterior também foi útil para o esclarecimento da presença de hemorragias nos exames inconclusivos pela anterior.