To present recent scientific evidence on the effects of stem cell transplantation in animal models of neonatal hypoxic-ischemic brain injury and address the translational relevance of cell therapy for clinical application in this context.
SourcesThe PubMed and Scopus databases were used to select articles. The selection criterion was the specificity of articles regarding the subject studied, preferably articles published from 2000 onward. We also reviewed classic articles from previous years that were applicable to this review.
Summary of the findingsStem cells from different exogenous sources may exhibit neuroprotective properties in experimental models of neonatal hypoxia-ischemia. In most animal experiments, the morphological and functional benefits observed were independent of neural differentiation, suggesting associated mechanisms of action, such as the release of trophic factors and inflammatory modulation.
ConclusionsBased on the experimental studies analyzed, cell therapy may become a promising therapeutic approach in the treatment of children with hypoxic-ischemic encephalopathy. However, further studies are warranted to elucidate potential mechanisms of action of these cells and to define safe and effective clinical strategies.
Apresentar evidências científicas recentes sobre os efeitos do transplante com células-tronco em modelos animais de lesão cerebral hipóxico-isquêmica neonatal e abordar os aspectos translacionais relevantes à aplicação clínica da terapia celular nesse contexto.
Fontes dos dadosPara a seleção dos artigos, utilizou-se a base de dados PubMed e Scopus. O critério de seleção de artigos foi a especificidade em relação ao tema estudado, preferencialmente a partir do ano de 2000. Também foram revisados artigos clássicos de anos anteriores que se aplicavam ao propósito desta revisão.
Síntese dos dadosCélulas-tronco de diferentes fontes exógenas podem exibir propriedades neuroprotetoras em modelos experimentais de hipóxia-isquemia neonatal. Na maioria dos experimentos animais, os benefícios morfológicos e funcionais observados foram independentes da diferenciação neural, sugerindo mecanismos de ação associados, tais como a liberação de fatores tróficos e a modulação inflamatória.
ConclusõesBaseado nos estudos experimentais analisados, a terapia celular pode tornar-se uma promissora abordagem terapêutica no tratamento de crianças com encefalopatia hipóxico-isquêmica. No entanto, estudos adicionais necessitam ser realizados a fim de elucidar os possíveis mecanismos de ação dessas células e definir estratégias clínicas seguras e efetivas.