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Vol. 81. Issue S1.
Pages 43-51 (March - April 2005)
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Vol. 81. Issue S1.
Pages 43-51 (March - April 2005)
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Importância dos minerais na alimentação do pré-termo extremo
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Cleide E. P. Trindadea
a Professora Titular do Departamento de Pediatria - Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP.
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Vol. 81. Issue S1
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Abstract
Objective

To review the literature on the role of calcium, phosphorus and trace elements in the nutrition of extremely low birth weight infants, considering their importance for metabolism, bone mineralization and as dietary components.

Sources of data

MEDLINE, the Cochrane Database of Systematic Reviews and books on nutrition were searched between 1994 and 2004. Original research studies and reviews were selected.

Summary of the findings

Extremely preterm infants are frequently growth-restricted at hospital discharge as a consequence of difficulties in the provision of adequate nutrition. The long-term effects of this growth restriction need to be determined. There is a paucity of studies about the role of minerals, especially micronutrients, in the nutrition of extremely preterm infants. The principal focus of this review was on calcium and phosphorus metabolism, bone mineralization and parenteral and enteral supplementation. A critical evaluation of post-discharge nutrition and its influence upon growth and bone mineralization was presented. Selenium and zinc requirements and the role of selenium as an antioxidant with possible effects on free radical diseases of the preterm infant were discussed.

Conclusion

Extremely preterm infants have low mineral reserves and, as a consequence, may have deficiencies in the postnatal period if they do not receive parenteral or enteral supplementation. More studies are needed to elucidate the actual requirements and the appropriate supplementation of micronutrients. There are controversies about the outcome and the influence of post-discharge nutrition on bone disease of prematurity.

Resumen
Objetivo

Revisão crítica da literatura sobre os minerais cálcio, fósforo e microelementos na nutrição do pré-termo extremo, considerando a importância no crescimento, mineralização óssea e como componente de dietas.

Fontes dos dados

Utilizamos o banco de dados MEDLINE e o Cochrane Database of Systematic Reviews, de 1994 a 2004. Selecionamos artigos com enfoques originais, artigos de revisão e livros específicos.

Síntese dos dados

As dificuldades na nutrição de prematuros extremos aumentam a freqüência de prematuros com restrição de crescimento, cujas conseqüências futuras estão para serem determinadas. Todavia, há pouca literatura sobre minerais, especialmente sobre micronutrientes na nutrição do pré-termo extremo, considerando-se o deficiente armazenamento e a importância destes em nutrição. O principal enfoque desta revisão foi sobre o cálcio e o fósforo na mineralização óssea e na suplementação em nutrição parenteral e enteral, bem como a avaliação crítica da nutrição pós-alta sobre a mineralização óssea. São abordadas as necessidades de micronutrientes, principalmente selênio e zinco, e a função antioxidante do selênio na provável prevenção de doenças do prematuro com atuação de radicais livres.

Conclusões

Considerando os baixos estoques de minerais em prematuros extremos, há necessidade de mais pesquisas sobre minerais na nutrição destes prematuros para definir suas reais necessidades, os aspectos metabólicos, bem como aplicar os conhecimentos na formulação de dietas que permitam prevenir quadros de deficiência e conseqüências a longo prazo. Ainda há controvérsias sobre a influência de fórmulas pós-alta sobre a evolução da doença óssea da prematuridade.

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