Suggestions
Share
Journal Information
Vol. 80. Issue 05.
Pages 411-416 (September - October 2004)
Vol. 80. Issue 05.
Pages 411-416 (September - October 2004)
Full text access
Hábitos alimentares de crianças menores de 1 ano amamentadas e não-amamentadas
Visits
1943
Graciete O. Vieiraa, Luciana R. Silvab, Tatiana de O. Vieirac, João Aprígio Guerra de Almeidad, Vilma A. Cabrale
a Doutoranda em Medicina e Saúde, Curso de Pós-Graduação, Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora assistente, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana, BA.
b Professora titular de Pediatria e chefe do Serviço de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas da Universidade Federal da Bahia.
c Bolsista de Iniciação Científica, Fundo de Amparo à Pesquisa no Estado da Bahia (FAPESB). Monitora de SPSS do Curso de Pós-Graduação em Medicina e Saúde, Universidade Federal da Bahia (UFBA). Acadêmica de Medicina, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Salvador, BA.
d Doutor em Saúde Pública, Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz (IFF/FIOCRUZ). Coordenador do Centro de Referência Nacional para Bancos de Leite Humano.
e Mestre em Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia (UFBA). Oficial de Projeto UNICEF, Bahia e Sergipe.
This item has received
Article information
Abstract
Objective

To describe the eating habits of breastfed and non-breastfed children through the analysis of food intake by children younger than one year of age in Feira de Santana in 2001.

Method

Cross-sectional study. The mothers of children younger than one year answered a questionnaire during the national vaccination day in 44 (71%) vaccination units selected by simple stratification. 2,319 children were evaluated, representing 24.3% of the estimated population. Prevalence ratio and 95% confidence interval were calculated. Statistical significance was determined using the chi-square test.

Results

Non-breastfed children aged four months or younger were 8.2 and 6.7 times more likely to receive the family food (95% CI: 3.23-20.66) or vegetable soup (95% CI: 3.84-11.78), respectively. In the same age group, the prevalence of non-breastfed children receiving water, juice, and fruit was significantly higher in relation to breastfed children (70.7% versus 19.7%, 63.3% versus 26.7%, 33.3% versus 4.9% and 14.4% versus 1.4%, respectively).

Conclusion

Breastfed children had healthier habits than non-breastfed children in terms of the introduction of complementary foods.

Resumen
Objetivo

Descrever os hábitos alimentares de crianças amamentadas e não-amamentadas através da análise dos alimentos consumidos pelas crianças menores de 1 ano de idade na cidade de Feira de Santana, BA, no ano de 2001. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, no qual foram aplicados questionários às mães das crianças menores de 1 ano no dia nacional de vacinação, presentes nas 44 (71%) unidades de vacinação, selecionadas por estratificação simples. Foram avaliadas 2.319 crianças, representando 24,3% da população estimada. As medidas de associação calculadas foram: razão de prevalência, com intervalo de confiança a 95%, e de significância estatística, através do teste do qui-quadrado com respectivo valor p.

Métodos

Foi realizado um estudo transversal, no qual foram aplicados questionários às mães das crianças menores de 1 ano no dia nacional de vacinação, presentes nas 44 (71%) unidades de vacinação, selecionadas por estratificação simples. Foram avaliadas 2.319 crianças, representando 24,3% da população estimada. As medidas de associação calculadas foram: razão de prevalência, com intervalo de confiança a 95%, e de significância estatística, através do teste do qui-quadrado com respectivo valor p.

Resultados

Nas crianças com idade igual ou inferior a 4 meses e não-amamentadas, foi observada uma chance 8,2 e 6,7 vezes maior de a criança ser alimentada, respectivamente, com a refeição da família (IC 95% 3,23-20,66) e com papas de legumes (IC 95% 3,84-11,78). Na mesma faixa etária, as prevalências de crianças não-amamentadas que receberam água, chás, sucos e papa de frutas foram significativamente maiores (70,7% versus 19,7%, 63,3% versus 26,7%, 33,3% versus 4,9% e 14,4% versus 1,4%, respectivamente). Conclusão:As crianças amamentadas, quando comparadas com as não-amamentadas, apresentaram melhores hábitos no que se refere à época de introdução dos alimentos complementares.

Conclusão

As crianças amamentadas, quando comparadas com as não-amamentadas, apresentaram melhores hábitos no que se refere à época de introdução dos alimentos complementares.

Full text is only available in PDF
Download PDF
Idiomas
Jornal de Pediatria (English Edition)
Article options
Tools