To compare the weight and height gain and the frequency of clinical complications in preterm newborns weighing less than 1,500 g, exclusively fed human milk or fortified human milk until reaching 1,800 g.
MethodsProspective double-blind randomized controlled trial involving 40 preterm infants weighing < 1,500 g at birth and ≤ 34 weeks of gestational age, admitted to a neonatal intensive care unit from August 2005 to April 2007. Preterm infants were randomized into two groups: control (human milk) and intervention (fortified human milk). Fortifiers were added to manually expressed human milk when feeding volume reached 100 mL/kg/day until newborns reached 1,800 g. Daily weight gain, weekly length and head circumference gain, nutritional variables and clinical complications were compared.
ResultsHuman milk fortification resulted in better growth, with length gain of 1.09 and 0.87 cm/week (p = 0.003) and head circumference gain of 0.73 and 1.02 cm/week (p = 0.0001), respectively, for intervention and control groups. The weight gain was 24.4 and 21.1 g/day (p = 0.075). There were no significant clinical complications.
ConclusionsHuman milk fortification resulted in better growth, significant increase in length and head circumference.
Comparar o ganho pôndero-estatural e a frequência de complicações clínicas em recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500 g, alimentados exclusivamente com leite humano cru da própria mãe com e sem aditivo até atingirem o peso de 1.800 g.
MétodosEnsaio clínico prospectivo randomizado duplo-cego em 40 recém-nascidos pré-termo com peso de nascimento < 1.500 g e ≤ 34 semanas, internados em unidade de terapia intensiva neonatal no período de agosto de 2005 a abril de 2007. Foram randomizados em 2 grupos: controle (leite humano puro) e intervenção (leite humano com aditivo). A fortificação foi feita no leite humano cru ordenhado no momento da oferta, quando a dieta atingiu 100 mL/kg/dia (até os neonatos atingirem peso de 1.800 g). Foram comparados ganho de peso diário, crescimento e perímetro cefálico semanalmente, variáveis nutricionais e complicações clínicas.
ResultadosA fortificação resultou em melhor crescimento, com ganho de 1,09 e 0,87 cm/semana (p = 0,003) e perímetro cefálico observado de 0,73 e 1,02 cm/semana (p = 0,0001), respectivamente grupo intervenção e controle. O ganho de peso foi de 24,4 e 21,2 g/dia (p = 0,075). Quanto às complicações clínicas observadas, não houve diferença significante.
ConclusõesO uso de aditivo no leite humano cru da própria mãe proporcionou melhor crescimento, com aumento significativo do comprimento e do perímetro cefálico.