To investigate, both objectively and subjectively, the effect of music on children in a pediatric cardiac intensive care unit following heart surgery, in conjunction with standard care.
MethodsRandomized clinical trial with placebo, assessing 84 children, aged 1 day to 16 years, during the first 24 hours of the postoperative period, given a 30 minute music therapy session with classical music and observed at the start and end of the session, recording heart rate, blood pressure, mean blood pressure, respiratory rate, temperature and oxygen saturation, plus a facial pain score. Statistical significance was set at 5%.
ResultsFive of the initial 84 patients (5.9%) refused to participate. The most common type of heart disease was acyanotic congenital with left-right shunt (41% of cases: 44.4% of controls). Statistically significant differences were observed between the two groups after the intervention in the subjective facial pain scale and the objective parameters heart rate and respiratory rate (p < 0.001, p = 0.04 and p = 0.02, respectively).
ConclusionsA beneficial effect from music was observed with children during the postoperative period of heart surgery, by means of certain vital signs (heart rate and respiratory rate) and in reduced pain (facial pain scale). Nevertheless, there are gaps to be filled in this area, and studies in greater depth are needed.
Verificar de forma objetiva e subjetiva o efeito da música em crianças no pós-operatório de cirurgia cardíaca em uma unidade de terapia intensiva cardiopediátrica, em conjunto com ações da prática convencional.
MétodosEnsaio clínico aleatorizado por placebo, no qual foram avaliadas 84 crianças, com faixa etária de 1 dia a 16 anos, nas primeiras 24 horas de pós-operatório, submetidas a sessão de 30 minutos de musicoterapia, utilizando música clássica e observadas no início e fim das sessões quanto às seguintes variáveis: freqüência cardíaca, pressão arterial, pressão arterial média, freqüência respiratória, temperatura, saturação de oxigênio, além de uma escala facial de dor. Foi considerado o nível de significância estatística de 5%.
ResultadosDos 84 pacientes iniciais, cinco (5,9%) recusaram participar do estudo. O grupo de cardiopatias mais comum foi o de congênitas acianogênicas com shunt E-D (41% intervenção: 44,4% controle). Quanto à avaliação subjetiva através da escala facial de dor e objetiva das freqüências cardíaca e respiratória, observou-se diferença estatisticamente significante entre os dois grupos após a intervenção (p < 0,001, p = 0,04 e p = 0,02, respectivamente).
ConclusõesObservou-se neste estudo uma ação benéfica da música em crianças no pós-operatório de cirurgia cardíaca, através de alguns sinais vitais (freqüências cardíaca e respiratória) e na redução da dor (escala facial de dor). Contudo, existem lacunas a serem preenchidas nesta área, necessitando a realização de estudos mais aprofundados.