The aim of this study is to assess the effect of predominant breastfeeding duration on infant growth by means of repeated measurements model.
MethodsThis prospective study is comprised of four follow-up evaluations at approximately 0.5, 2, 6 and 9 months after birth, including structured interviews that simultaneously gathered information regarding infant growth and breastfeeding practices. The study took place in a healthcare center in Rio de Janeiro, Brazil, from 1999 to 2001. Four hundred seventy-nine postpartum women and their newborns were enrolled in the cohort. Body weight and length measurements taken at five different occasions (birth, 0.5, 2, 6, and 9 months) constituted the dependent variables. We expressed the growth process using nonlinear mixed models.
ResultsInfants with longer predominant breastfeeding duration, although growing faster in the first months of life, reached an inferior equilibrium body weight and length compared to infants who received nonhuman milk earlier in life. The age at which the rate of weight gain of the formula-fed infants becomes greater than that of the breastfed infants is approximately 6.75 months for boys and 7 months for girls.
ConclusionsThis study confirms the differences observed in infant growth according to different breastfeeding practices starting from the sixth month of life. Use of nonlinear models allowed for a greater precision of parameter estimates. We believe that this approach facilitates the analysis and interpretation of growth data at the individual and population levels.
Avaliar o efeito da duração da amamentação predominante no crescimento infantil com uso de modelos para medidas repetidas.
MétodosTrata-se de estudo prospectivo com quatro ondas de seguimento realizadas com aproximadamente 0,5, 2, 6 e 9 meses pós-parto, que incluiu entrevistas estruturadas e coleta de dados de peso, comprimento e sobre práticas de aleitamento. O estudo foi desenvolvido em um Centro Municipal de Saúde no Rio de Janeiro, Brasil, entre 1999 e 2001. Quatrocentos e setenta e nove mulheres e seus filhos foram estudados. As variáveis dependentes foram o peso e o comprimento, aferidas em cinco momentos (ao nascimento, 0,5, 2, 6 e 9 meses). O crescimento foi analisado usando modelos não lineares de efeitos mistos.
ResultadosCrianças com maior duração de aleitamento predominante apresentaram maior velocidade de crescimento durante os primeiros meses de vida, mas alcançaram peso e comprimento de equilíbrio menor quando comparadas com crianças que receberam outros leites não humanos no início da vida. A idade na qual a velocidade de crescimento de crianças alimentadas com fórmulas tornou-se maior do que as amamentadas foi de 6,75 meses para meninos e 7 meses para meninas.
ConclusõesEsse estudo confirma a presença de diferenças no crescimento físico segundo práticas de aleitamento a partir dos 6 meses de vida. O uso de modelos não lineares permitiu maior precisão na estimativa dos parâmetros. Acredita-se que essa abordagem facilite a análise e interpretação de dados de crescimento nos níveis individual e populacional.