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Vol. 81. Issue S1.
Pages 101-110 (March - April 2005)
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Crescimento e desenvolvimento a longo prazo do prematuro extremo
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Lígia M.S.S. Rugoloa
a Doutora. Professora assistente, Departamento de Pediatria, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual de São Paulo (UNESP). Chefe da Unidade Neonatal, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), Botucatu, SP.
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Vol. 81. Issue S1
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Abstract
Objectives

To provide information for pediatricians and neonatologists to create realistic outcome expectations and thus help plan their actions.

Sources of data

Searches were made of the Cochrane Library, MEDLINE, and Lilacs databases.

Summary of the findings

The assessment of growth and development over the first 2-3 years must adjust chronological age with respect of the degree of prematurity. There is special concern regarding the prognoses of small for gestational age preterm infants, and for those with bronchopulmonary dysplasia. Attention must be directed towards improving the nutrition of extremely low birth weight infants during their first years of life; these infants have high prevalence levels of failure to catch-up on growth, diseases and rehospitalizations during their first 2 years. They are frequently underweight and shorter than expected during early childhood, but delayed catch-up growth may occur between 8 and 14 years. Extremely low birth weight infants are at increased risk of neurological abnormalities and developmental delays during their first years of life. Educational, psychological, and behavioral problems are frequent during school years. Teenage and adult outcomes show that although some performance differences persist, social integration is not impaired.

Conclusions

The growth and neurodevelopment of all ELBW infants must be carefully monitored after discharge, to ensure that children and their families receive adequate support and intervention to optimize prognoses.

Resumen
Objetivos

Fornecer informações para pediatras e neonatologistas quanto à expectativa real da evolução destas crianças e, assim, auxiliar no planejamento de sua atuação.

Fontes dos dados

Pesquisa bibliográfica nas bases de dados da Cochrane Library, MEDLINE e Lilacs.

Síntese dos dados

Para avaliação do crescimento e desenvolvimento nos primeiros 2-3 anos, deve-se corrigir a idade cronológica em função do grau de prematuridade. Prematuros pequenos para a idade gestacional e os com displasia broncopulmonar despertam maior preocupação quanto a seu prognóstico. Especial atenção deve ser dada à adequação da nutrição do prematuro de extremo baixo peso nos primeiros anos; estes prematuros geralmente evoluem com falha no catch-up, elevada morbidade e necessidade de reinternação nos primeiros 2 anos de vida. São crianças menores e mais leves no início da infância, mas podem apresentar catch-up tardio, entre 8-14 anos. Crianças nascidas de extremo baixo peso são de alto risco para anormalidades neurológicas e atraso no desenvolvimento nos primeiros anos de vida. Na idade escolar, são freqüentes os problemas educacionais, comportamentais e psicológicos. Adolescentes e adultos nascidos de extremo baixo peso ainda persistem com alguma diferença em seu desempenho, mas sua integração social não é prejudicada. Conclusões: O crescimento e desenvolvimento de todos os prematuros de extremo baixo peso devem ser cuidadosamente monitorizados após a alta hospitalar, para garantir que estas crianças e suas famílias recebam adequado suporte e intervenção, a fim de otimizar seu prognóstico.

Conclusões

O crescimento e desenvolvimento de todos os prematuros de extremo baixo peso devem ser cuidadosamente monitorizados após a alta hospitalar, para garantir que estas crianças e suas famílias recebam adequado suporte e intervenção, a fim de otimizar seu prognóstico.

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