To assess interleukin-2 concentrations in nasopharyngeal secretion of children (0-24 months) with acute respiratory syncytial virus bronchiolitis, within the first 12 hours of hospital admission, and compare the levels of IL-2 with the severity of the illness.
MethodsProspective study performed between June and August 1999. The study included 62 patients, previously healthy, hospitalized with acute viral bronchiolitis characterized by recent prodromes of coryza and/or nasal obstruction, which evolved to at least two of the following signs: respiratory dysfunction, tachypnea, wheezing or rales, and detection of respiratory syncytial virus in nasopharyngeal aspirate. The nasopharyngeal specimens were collected within 12 hours of hospital admission. The interleukin-2 levels were obtained by enzyme immunoassay. Severity of illness was assessed through oxygen saturation by pulse oximetry, Modified Clinical Score System, time of supplemental oxygen required, length of hospital stay, and mechanical ventilation. Spearman's correlation and Kruskal-Wallis test were used to compared these variables in relation to the median of interleukin-2. The chi-square test was used for categorical analysis of interleukin-2.
ResultsThe mean age of patients was 2.2 (1.3-4) months. Males comprised 54% of cases. Hemoglobin oxygen saturation by pulse oximetry at hospital admission was below 95% in 66.1% of patients. The mean time of supplemental oxygen use was 4.7 days (±3.54). The mean length of hospital stay was 4.25 days (±1.76). Mechanical ventilation was used in 4.8% of patients. The values of interleukin-2 in nasopharyngeal aspirates varied from 0 to 40,256 ng/ml with median of 86 ng/ml (4.4 - 457.3). The study showed no statistical difference between levels of IL-2 and severity of illness.
ConclusionsThe interleukin-2 levels showed a heterogeneous behavior. We found no association between interleukin-2 levels in nasopharyngeal secretion and respiratory syncytial virus bronchiolitis.
Avaliar as concentrações de interleucina-2 (IL-2) na secreção nasofaríngea de crianças (0-24 meses) acometidas de bronquiolite viral aguda pelo vírus respiratório sincicial nas primeiras 12 horas de hospitalização e correlacionar os níveis encontrados com a gravidade da doença.
MétodosEstudo prospectivo com amostragem seqüencial realizado no período de junho a agosto de 1999. Foram incluídos 62 pacientes previamente hígidos, internados com diagnóstico de bronquiolite viral aguda caracterizado por pródromos recentes de coriza e/ou obstrução nasal que evoluíram com pelo menos dois dos seguintes sinais: disfunção respiratória, taquipnéia, sibilos ou crepitações. Todos os pacientes tiveram a presença de vírus respiratório sincicial detectada no aspirado nasofaríngeo. As amostras de secreção nasofaríngea foram obtidas nas primeiras 12 horas de hospitalização. As dosagens de IL-2 foram realizadas por ensaio imunoenzimático. A gravidade da doença foi avaliada por: medida da saturação de oxigênio da hemoglobina por oximetria de pulso, sistema de escore clínico modificado, tempo de uso de oxigênio, tempo de hospitalização e necessidade de ventilação mecânica, sendo estas variáveis comparadas em relação às medianas de IL-2 através dos testes de Spearman e Kruskal-Wallis e, para a análise categorizada da interleucina, através do teste de qui-quadrado.
ResultadosA mediana de idade dos pacientes foi 2,2 (1,3-4) meses. O sexo masculino foi observado em 54% dos casos. Saturação de oxigênio da hemoglobina por oximetria de pulso na hospitalização foi < 95% em 66,1% dos pacientes. A média do tempo de uso de oxigênio foi 4,7 dias (±3,54). A média do tempo de hospitalização foi de 4,25 dias (±1,76). Ventilação mecânica foi utilizada em 4,8% dos casos. Os níveis de IL-2 na secreção nasofaríngea variaram de 0 a 40.256 ng/ml, com mediana de 86 ng/ml (4,4-457,3). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os níveis de IL-2 e a gravidade da doença.
ConclusõesOs níveis de IL-2 apresentaram valores com grande dispersão. Não houve associação entre bronquiolite viral aguda pelo vírus respiratório sincicial e aumento nos níveis de IL-2 na secreção nasofaríngea.