To quantify vitamin A levels in mature milk of 196 nursing women who were treated at the Maternity School of Rio de Janeiro and to evaluate its correlation with sociodemographic variables and degree of nutrition knowledge.
MethodsTo quantify retinol concentrations, 10 mL of mature milk were collected by manual expression of one breast, 2 hours after the last feed, in the morning period. Values below 1.05 µmol/L and 2.3 µmol/L were considered inadequate to meet satisfactory intake and to constitute vitamin A liver reserve, respectively. The following variables were also assessed: sex, age, familiar income, maternal education, basic sanitation conditions, number of people in the household, maternal age, prenatal care, and degree of nutrition knowledge.
ResultsAmong the 196 lactating mothers analyzed, the average vitamin A concentration observed in mature milk was 1.76±0.85 µmol/L and prevalence of vitamin A deficiency was observed in 20.5% mothers. There was no significant difference between vitamin A levels in maternal milk and the variables socioeconomic status and nutrition knowledge. Only 38.9% of lactating women presented enough vitamin A concentrations in milk for the infants’ liver reserves (2.3 µmol/L).
ConclusionsThese findings reveal high prevalence of inadequate vitamin A nutritional status of mothers and infants, consistent with the national prevalence reported in women of childbearing age and Brazilian children, and that the intervention measures to fight this shortage should be extended to all pregnant and postpartum women, regardless of sociodemographic conditions and degree of nutrition knowledge, in order to improve the health of mother and child.
Quantificar a concentração de vitamina A no leite maduro de nutrizes assistidas em maternidade pública no município do Rio de Janeiro e avaliar a sua relação com variáveis sociodemográficas e grau de conhecimento de nutrição.
MétodosPara a quantificação do retinol, foram coletadas amostras de 10 mL de leite maduro. Os pontos de corte adotados para identificação da deficiência de vitamina A e constituição de reserva hepática foram de < 1,05 µmol/L e > 2,3 µmol/L, respectivamente. Foram avaliadas, ainda, as variáveis: grau de conhecimento de nutrição, sexo, idade, renda familiar, escolaridade, condições de saneamento básico, número de moradores na residência, idade materna e assistência pré-natal. Resultados: Participaram do estudo 196 nutrizes, com concentração média de vitamina A no leite maduro de 1,76±0,85 µmol/L e prevalência de 20,5% de deficiência de vitamina A. Não houve diferença na concentração de vitamina A no leite das nutrizes segundo as variáveis sociodemográficas e conhecimento de nutrição. Apenas 38,9% das nutrizes apresentavam concentração de vitamina A no leite suficiente para constituição de reserva hepática dos lactentes.
ResultadosParticiparam do estudo 196 nutrizes, com concentração média de vitamina A no leite maduro de 1,76±0,85 µmol/L e prevalência de 20,5% de deficiência de vitamina A. Não houve diferença na concentração de vitamina A no leite das nutrizes segundo as variáveis sociodemográficas e conhecimento de nutrição. Apenas 38,9% das nutrizes apresentavam concentração de vitamina A no leite suficiente para constituição de reserva hepática dos lactentes.
ConclusõesOs achados aqui apresentados revelam alta prevalência de inadequação do estado nutricional de vitamina A materno e do lactente, concordante com a prevalência nacional descrita em mulheres em idade fértil e crianças brasileiras, e que as medidas de intervenção para combate à carência devem ser estendidas a todas as gestantes e puérperas, independentemente das condições sociodemográficas e do grau de conhecimento de nutrição, visando melhorar a saúde do binômio mãe/filho.