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Vol. 87. Issue 01.
Pages 36-42 (January - February 2011)
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Pages 36-42 (January - February 2011)
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Comportamento dos antitérmicos ibuprofeno e dipirona em crianças febris
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Ana Maria Magnia, Daniel Kashiwamura Schefferb, Paula Brunierac
a Mestre, Pediatria. Professor instrutor, Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP), São Paulo, SP. Chefe, Serviço de Pediatria Ambulatorial, Hospital São Luiz Gonzaga, ISCMSP, São Paulo, SP. Assistente, Gastroenterologia Pediátrica, ISCMSP, São Paulo, SP.
b Mestre, Estatística. Instituto de Matemática e Estatística, Universidade São Paulo (USP), São Paulo, SP. Professor instrutor, FCM, ISCMSP, São Paulo, SP.
c Doutor, Pediatria. FCM, ISCMSP, São Paulo, SP. Chefe, Hematologia Pediátrica da ISCMSP, São Paulo, SP.
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Abstract
Objective

To evaluate temperature changes in febrile children that received a single oral dose of ibuprofen (10 mg/kg), the dose recommended for high fever, or dipyrone (15 mg/kg), the dose recommended by the manufacturer, at 2, 3, 4, 5, 6, 7 and 8 hours after administration.

Methods

This open-label randomized (1:1) controlled clinical tried enrolled 80 febrile boys and girls aged 6 months to 8 years with baseline axillary temperatures of 38.0 to 40.3 °C. The children were divided into two groups: high fever (> 39.1 °C) and low-grade fever (38.0 to 39.1 °C). The antipyretic effect was analyzed according to discontinuity, safety, response to treatment, tolerability and therapeutic efficacy.

Results

Of the 80 children, 31 remained febrile during the 8 hours (38.8%), but 100% had a temperature decrease in the first 2 hours after the administration of either medication. In the high fever group, the temperature fell in 11 children treated with ibuprofen up to the 5th hour (100.00%) and in the 11 that received dipyrone, up to the third hour (100.00%). The difference in antipyretic efficacy of ibuprofen in the high fever group was statistically significant in the 3rd and 4th hours, and in the low-grade fever group, in the 3rd hour after medication.

Conclusions

A single oral dose of ibuprofen has a greater antipyretic efficacy than dipyrone, particularly when the fever is high. Both drugs were well tolerated and safe in the short term.

Resumen
Objetivo

Analisar o comportamento da temperatura em crianças febris medicadas com dose oral única do ibuprofeno (10 mg/kg), dose recomendada para febre alta, comparado à dipirona (15 mg/kg), dose preconizada pelo fabricante, após 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 horas da medicação antitérmica.

Métodos

Ensaio clínico, aberto e randomizado (1:1), em crianças de ambos os sexos, com doenças febris, com idade entre 6 meses e 8 anos, temperatura axilar basal entre 38,0 e 40,3 °C, e divididas em dois grupos: febre alta (> 39,1 °C) e febre baixa (38,0 a 39,1 °C). A análise do comportamento baseou-se nos critérios de descontinuidade, segurança, resposta ao tratamento, tolerabilidade e eficácia terapêutica.

Resultados

Das 80 crianças, 31 permaneceram afebris ao longo de 8 horas (38,8%), 100,0% obtiveram decréscimo da temperatura com ambas as medicações nas 2 primeiras horas. No grupo de febre alta, 11 crianças medicadas com ibuprofeno foram mantidas até a 5ª hora (100,0%), e 11 com dipirona até a 3ª hora (100,0%). A eficácia antipirética na febre alta foi estatisticamente significante a favor do ibuprofeno na 3ª e na 4ª hora, e, na febre baixa, na 3ª hora após a medicação.

Conclusões

Este estudo demonstrou que, em dose oral única, o ibuprofeno proporciona atividade antipirética mais acentuada do que a dipirona, principalmente na febre alta. Ambas as medicações foram bem toleradas e seguras em curto prazo.

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