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Vol. 81. Issue 01.
Pages 23-28 (January - February 2005)
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Pages 23-28 (January - February 2005)
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Comparação entre métodos clínicos e laboratoriais no diagnóstico das faringotonsilites estreptocócicas
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Ana Gabriela P. dos Santosa, Eitan N. Berezinb
a Mestre em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Médica segundo assistente, Departamento de Pediatria, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, SP.
b Mestre em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Médica segundo assistente, Departamento de Pediatria, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, SP.
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Abstract
Objectives

Diagnosis and correct treatment of group A streptococcal sore throat is important particularly to prevent non-suppurative sequelae. Clinical findings continue to be used to differentiate streptococcal infection from viral sore throat. The American Academy of Pediatrics recommends that streptococcal sore throat diagnosis should always be performed by microbiological identification methods. The aim of this study is to evaluate the accuracy of clinical diagnosis in comparison with culture and rapid test.

Methods

Children aged 2 to 13 years who had received a clinical diagnosis of sore throat and sought treatment at the pediatric emergency unit of São Paulo Santa Casa were evaluated and those with clinical signs or viral infection were excluded. Clinical findings were recorded and swabs were taken for group A Streptococcus cultures and a Streptococcus rapid test.

Results

The culture was positive in 96 (24.4%) of the 376 children evaluated. The presence of petechiae, purulent exudate and painful tonsils were more likely to occur in children with positive streptococcus cultures, however they exhibited low diagnostic accuracy. The doctors' subjective evaluation failed to identify 21% of positive cases and antibiotics were prescribed in 47% of negative cases, compared with 3 and 6%, respectively, for the rapid test.

Conclusions

A microbiologic method is necessary for the correct prescription of antibiotics in children with streptococcal sore throat.

Resumen
Objetivo

O diagnóstico e tratamento correto das faringotonsilites causadas pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A é importante, particularmente na prevenção das seqüelas não-supurativas. Achados clínicos continuam sendo utilizados para diferenciar infecção estreptocócica de faringotonsilite viral. A Academia Americana de Pediatria recomenda que o diagnóstico da faringotonsilite estreptocócica seja sempre confirmado por métodos de identificação microbiológica. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia do diagnóstico clínico comparado com resultados de cultura e teste rápido no diagnóstico das faringotonsilites estreptocócicas.

Método

Crianças entre 2 e 13 anos com diagnóstico clínico de faringotonsilite avaliadas na unidade de emergência pediátrica da Santa Casa de São Paulo eram selecionadas, e aquelas com sintomas de infecção viral eram excluídas. Foram registrados achados clínicos e colhidos suabes para a realização de cultura e teste rápido para estreptococo do grupo A.

Resultados

Das 376 crianças avaliadas, a cultura foi positiva em 96 (24,4%). A presença de petéquias, exsudato e gânglios dolorosos foi mais comum nas crianças com culturas positivas, mas com baixa acurácia diagnóstica. A avaliação subjetiva do médico que assistia o paciente não identificou 21% dos casos positivos e recomendou antibióticos para 47% das crianças com cultura negativa, contra 3 e 6% identificados pelo teste rápido, respectivamente.

Conclusões

Um método de diagnóstico microbiológico é necessário para a adequada prescrição de antibióticos em crianças com faringotonsilites estreptocócicas.

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