To investigate the medium-term benefits of a swimming program on schoolchildren and adolescents with moderate persistent atopic asthma (MPAA).
MethodsA randomized, prospective study of children and adolescents (age 7-18 years) with MPAA was carried out at the Hospital de Clínicas of Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, Brazil. After a 1-month run-in period, 61 patients (34 female) were randomized into two groups, a swimming group (SG) (n = 30) and a control group (CG) (n = 31), and followed for 3 months. Both patient groups received inhaled fluticasone (dry powder, 250 mcg twice a day) and salbutamol as needed. The swim training program consisted of two weekly classed over a 3-month period for a total of 24 sessions. Both groups underwent spirometric assessment and methacholine challenge test - provocative concentration of methacholine causing a 20% fall in FEV1 (PC20) - before and after the study period. Maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP) were measured only in the swimming group.
ResultsSignificant increases in PC20 (pre-training, 0.31±0.25; post-training, 0.63±0.78; p = 0.008), MIP (pre-training, 67.08±17.13 cm H2O; post-training 79.46±18.66; p < 0.001), and MEP (pre-training, 71.69±20.01 cm H2O; post-training, 78.92±21.45 cm H2O; p < 0.001) were found in the swimming group.
ConclusionChildren and adolescents with MPAA subjected to a swim training program experienced a significant decrease in bronchial hyperresponsiveness, as determined by increased PC20 values, when compared with asthmatic controls who did not undergo swim training. Participants in the swimming group also showed improvement in elastic recoil of the chest wall.
Investigar os benefícios a médio prazo de um programa de natação em escolares e adolescentes com asma atópica persistente moderada (AAPM).
MétodosRealizou-se um estudo randomizado e prospectivo com crianças e adolescentes (7-18 anos de idade) com AAPM no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas (SP). Após um período de run in de um mês, 61 pacientes (34 femininos) foram randomizados em dois grupos: grupo natação (GN) (n = 30) e grupo controle (GC) (n = 31) e foram acompanhados durante 3 meses. Os dois grupos receberam fluticasona (pó) inalada (250 mcg, 2 vezes ao dia) diariamente e salbutamol inalado, quando necessário. O programa de natação consistiu em um total de 24 aulas, duas vezes por semana, por 3 meses. O GN e o GC realizaram espirometria, teste de broncoprovocação com metacolina (provocative concentration of methacholine causing a 20% fall in FEV1, PC20 de metacolina), antes e após os 3 meses de estudo. Pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax) foram realizadas somente no GN.
ResultadosObservou-se que o GN apresentou aumento significativo da PC20 de metacolina (inicial 0,31±0,25 e final 0,63±0,78; p = 0,008), pressão inspiratória máxima (inicial 67,08±17,13 cm H2O e final 79,46±18,66; p < 0,001), pressão expiratória máxima (inicial 71,69±20,01 cm H2O e final 78,92±21,45 cm H2O; p < 0,001).
ConclusãoCrianças e adolescentes com AAPM que se submeteram a um programa de natação apresentaram diminuição estatisticamente significativa da hiper-responsividade brônquica, com aumento dos valores da PC20 de metacolina, quando comparados aos com AAPM que não realizaram natação. O GN também apresentou melhora no componente da força elástica do tórax.