To evaluate the prevalence of delay and factors associated with neurodevelopmental scores in premature infants.
MethodsCross-sectional study to assess the development by Bayley Scales III, including very low birth weight preterm infants aged 18 to 24 months who were under follow-up at the outpatient clinic for preterm infants. Congenital malformation, genetic syndrome, symptomatic congenital infection at birth, deafness, and blindness were excluded. Numerical variables were compared by Mann-Whitney or Student t test and categorical variables by chi-square or Fisher’s exact test. Factors associated with developmental scores were analyzed by linear regression, and statistical significance level was established at p < 0.05.
ResultsOut of the 58 children included, four (6.9%) presented cognitive delay, four (6.9%) motor, 17 (29.3%) language, 16 (27.6%) social-emotional and 22 (37.0%) adaptive-behavior delay. By multiple linear regression, the variables: social classes CDE (-13.27; 95%CI: -21.23 to -5.31), oxygen dependency at 36 weeks of corrected age (-8.75; 95%CI: -17.10 to -0.39) decreased the cognitive developmental score. Periventricular leukomalacia decreased the cognitive (-15.21; 95%CI: -27.61 to -2.81), motor (-10.67; 95%CI:-19.74 to -1.59) and adaptive-behavior scores (-21.52; 95%CI: -35.60 to -7.44). The female sex was associated with higher motor (10.67; 95%CI: 2.77 to 12.97), language (15.74; 95%CI: 7.39 to 24.09) and social-emotional developmental scores (10.27; 95%CI: 1.08 to 19.46).
ConclusionsVery low birth weight preterm infants aged from 18 to 24 months of corrected age presented more frequently language, social-emotional and adaptive-behavior delays. The variables: social classes CDE, periventricular leukomalacia, bronchopulmonary dysplasia and male sex reduced the neurodevelopmental scores.
Avaliar a prevalência de atraso e fatores associados aos escores de desenvolvimento em crianças nascidas prematuras.
MétodosEstudo transversal para avaliar o desenvolvimento por escalas Bayley III, incluindo-se prematuros de muito baixo peso de 18 a 24 meses de idade corrigida, acompanhados no Ambulatório de Prematuros da instituição. Excluíram-se: malformação congênita, síndrome genética, infecção congênita sintomática ao nascimento, surdez e cegueira. As variáveis numéricas foram comparadas por teste t de Student ou Mann-Whitney, e as categóricas, por qui-quadrado ou teste exato de Fisher. Para análise dos fatores associados aos escores de desenvolvimento, utilizou-se a regressão linear, considerando-se significante p < 0,05.
ResultadosDas 58 crianças avaliadas, quatro (6,9%) apresentaram alteração cognitiva; quatro (6,9%), motora; 17 (29,3%), de linguagem; 16 (27,6%), socioemocional; e 22 (37,9%), de comportamento adaptativo. À regressão linear múltipla, os fatores classe socioeconômica CDE (-13,27; IC95% -21,23 a -5,31) e dependência de oxigênio com 36 semanas de idade corrigida (-8,75; IC95% -17,10 a -0,39) diminuíram o escore cognitivo. A leucomalácia periventricular diminuiu o escore cognitivo (-15,21; IC95% -27,61 a -2,81), motor (-10,67; IC95% -19,74 a -1,59) e de comportamento adaptativo (-21,52; IC95% -35,60 a -7,44). O sexo feminino se associou ao maior escore motor (10,67; IC95% 2,77-12,97), de linguagem (15,74; IC95% 7,39-24,09) e socioemocional (10,27; IC95% 1,08-19,46).
ConclusõesPrematuros de muito baixo peso apresentaram com maior frequência alterações na linguagem, comportamento adaptativo e socioemocional. As variáveis classe socioeconômica CDE, leucomalácia periventricular, displasia broncopulmonar e sexo masculino contribuíram para reduzir os escores de desenvolvimento.