To estimate survival and evaluate prognostic factors of pediatric patients with central nervous system (CNS) tumors treated in a single center.
MethodsRetrospective analysis of survival of 103 children with primary brain tumors diagnosed consecutively from January 2000 to December 2006. Cox regression was used for multivariate analysis of factors that affect overall survival to define possible prognostic factors.
ResultsMedian and mean ages were 7.2 and 7.6 years. There was a male predominance (1.22:1). Most patients had medulloblastomas or primitive neuroectodermal tumors (PNET, 38%), or low-grade astrocytomas (18%). The anatomic site of most tumors was the cerebellum (49%) and the brain stem (21%). Five-year survival after diagnosis was 84% for low-grade astrocytomas and 51% for medulloblastomas and PNET. Prognostic factors for overall survival were histopathological type (high-grade astrocytomas and ependymomas; hazard ratio = 3.7 to 3.9), surgery (hazard ratio of 0.5 for completely resected tumors) and radiotherapy (hazard ratio of 0.5 for patients who underwent radiotherapy).
ConclusionsOverall survival of pediatric patients with brain tumors in this study was similar to that found in populations of the United States and Europe. The prognostic factors defined for overall survival are also similar to those published in previous studies.
Realizar análise de sobrevida e avaliar, através de análise multivariada, a influência de diversas variáveis na sobrevida, definindo fatores prognósticos de pacientes pediátricos com tumores do sistema nervoso central (SNC) tratados em um único centro.
MétodosAnalisamos, retrospectivamente, a sobrevida de 103 crianças portadoras de tumores cerebrais primários, diagnosticadas consecutivamente no período entre janeiro de 2000 e dezembro de 2006. Análise multivariada de fatores influenciando a sobrevida global por regressão de Cox foi usada para definir possíveis fatores prognósticos.
ResultadosA mediana e a média de idade foram de 7,2 e 7,6 anos. Houve predominância do sexo masculino (relação 1,22:1). A maioria dos pacientes tinha meduloblastoma ou tumores neuroectodérmicos primitivos (PNET, 38%) ou astrocitomas de baixo grau (18%). As topografias mais comuns foram cerebelar (49%) e tronco cerebral (21%). A sobrevida, 5 anos após o diagnóstico, foi de 84% para astrocitomas de baixo grau e 51% para meduloblastomas e PNET. Fatores prognósticos para a sobrevida global foram histopatológico (astrocitomas de alto grau e ependimomas, razão de risco entre 3,7 e 3,9), cirurgia (razão de risco 0,5 para tumores completamente ressecados) e radioterapia (razão de risco 0,5 para pacientes que receberam radioterapia).
ConclusõesA sobrevida global de pacientes pediátricos com tumores cerebrais neste estudo é comparável àquela dos registros populacionais dos Estados Unidos e Europa. Os fatores de prognóstico definidos para sobrevida global também se assemelham àqueles previamente publicados.