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Vol. 90. Núm. 4.
Páginas 426 (julho - agosto 2014)
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Z‐Score: Fenton 2013. Ten‐year update
Escore Z: Fenton 2013. Atualização de dez anos
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Alvaro Proañoa,
Autor para correspondência
alvaro.proano.f@upch.pe

Autor para correspondência.
, Romina E. Aragóna, José Leonidas Proañob
a Facultad de Medicina Alberto Hurtado, Universidad Peruana Cayetano Heredia, Lima, Peru
b Departamento de Pediatria, Complejo Hospitalario San Pablo, Lima, Peru
Conteúdo relacionado
J Pediatr (Rio J). 2014;90:427-810.1016/j.jpedp.2014.05.004
Paola Azara Tabicas Lima, Manoel de Carvalho, Ana Carolina Carioca da Costa, Maria Elisabeth Lopes Moreira
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Caro Editor,

Lemos com grande interesse o artigo de Lima et al.1 sobre a determinação de restrição do crescimento extrauterino (RCEU) em neonatos com muito baixo peso ao nascer, bem como o efeito apresentado de diversas variáveis perinatais sobre esse resultado. Eles definiram RCEU como escore z para peso ou escore z para perímetro cefálico inferior ou igual a –2. Além disso, classificaram os recém‐nascidos como adequados para a idade gestacional (AIG) ou pequenos para a idade gestacional (PIG) com base no escore z para peso ao nascer. É importante identificar que os escores z calculados tiveram como base o gráfico de crescimento de Fenton, 2003.2,3

Em 2013, o gráfico de Crescimento Prematuro de Fenton, 2003 foi atualizado por uma meta‐análise rigorosa que incluiu 3.986.456 nascimentos da Alemanha, Estados Unidos, Itália, Austrália, Escócia e Canadá.4,5 Ao fazê‐lo, eles atualizaram os escores z para comprimento, perímetro cefálico e peso; esses novos escores z podem ser facilmente calculados pelas calculadoras on‐line, em: http://www.ucalgary.ca/fenton/.

Não sabemos se os resultados do estudo teriam sido os mesmos se os escores z adotados tivessem tido como base o Gráfico de Crescimento Prematuro de Fenton, 2003. Contudo, foi impossível para Lima e seus colaboradores basearem seu estudo nos escores z atualizados, pois o novo gráfico de crescimento de Fenton foi publicado um mês após este ter sido enviado ao Jornal de Pediatria. Gostaríamos de saber da possibilidade de se fazer uma revisão do mesmo com o gráfico de crescimento novo e atualizado, para verificar se os resultados seriam diferentes.

Devemos acrescentar que o gráfico de crescimento de Fenton (2003) é a melhor referência que temos até o momento. Contudo, estamos ansiosos pelos novos resultados do Projeto INTERGROWTH‐21st, que nos fornecerá melhores padrões internacionais de crescimento para bebês prematuros.6

Conflitos de interesse

Os autores declaram não haver conflitos de interesse.

Referências
[1]
P.A. Lima, M. de Carvalho, A.C. da Costa, M.E. Moreira.
Variables associated with extrauterine growth restriction in very low birth weight infants.
J Pediatr (Rio J), 90 (2014), pp. 22-27
[2]
T.R. Fenton.
A new growth chart for preterm babies: Babson and Benda's chart updated with recent data and a new format.
BMC Pediatr, 3 (2003), pp. 13
[3]
T.R. Fenton, R.S. Sauve.
Using the LMS method to calculate Z‐scores for the Fenton preterm infant growth chart.
Eur J Clin Nutr, 61 (2007), pp. 1380-1385
[4]
T.R. Fenton, J.H. Kim.
A systematic review and meta‐analysis to revise the Fenton growth chart for preterm infants.
BMC Pediatr, 13 (2013), pp. 59
[5]
T.R. Fenton, R. Nasser, M. Eliasziw, J.H. Kim, D. Bilan, R. Sauve.
Validating the weight gain of preterm infants between the reference growth curve of the fetus and the term infant.
BMC Pediatr., 13 (2013), pp. 92
[6]
J. Villar, D.G. Altman, M. Purwar, J.A. Noble, H.E. Knight, P. Ruyan, et al.
The objectives, design and implementation of the INTERGROWTH‐21st Project.

Como citar este artigo: Proaño A, Aragón RE, Proaño JL. Z‐Score: Fenton 2013. Ten‐year update. J Pediatr (Rio J). 2014;90:426.

Estudo realizado na Faculdade de Medicina Alberto Hurtado, Universidad Peruana Cayetano Heredia, Lima, Peru.

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