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Vol. 81. Núm. S2.
Páginas 189-196 (novembro - dezembro 2005)
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Páginas 189-196 (novembro - dezembro 2005)
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Violência urbana: um desafio para o pediatra
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Luciana Pheboa, Anna Tereza M. S. de Mourab
a Mestre. Assessoria de Promoção de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Assessoria de Prevenção de Acidentes e Violência, Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, RJ.
b Mestre. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ/HUPE), Rio de Janeiro, RJ.
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Abstract
Objective

To present the main aspects of an approach to urban violence among children and adolescents and to point out the social and educational role of pediatricians.

Sources of data

A literature review based on MEDLINE, LILACS and SciELO was carried out for the years 1993 to 2005, using the following keywords: urban violence, children and adolescents. In addition to the review, policies and institutional reports on violence were also analyzed.

Summary of the findings

The causal relationship of violence is presented in a range of different ways, from personal points of view to broader structural aspects. The literature suggests that urban violence results from varied actions, and also from specific risk behaviors. It is a worrying and complex phenomenon that results in high levels of morbidity and mortality, affecting children and adolescents. Special attention was given to homicide and to the psychological results of violent acts. Firearms are the most lethal instruments among adolescents and young males when compared to all other causes of death.

Conclusion

Urban violence is one of the main social problems in Brazil. Violence prevention requires intersectoral and multiprofessional actions with the participation of the government and of the organized civil society. Children, and above all adolescents, are the groups that are most widely exposed to the consequences of urban violence. Pediatricians can have an important role in the process of prevention, diagnosis and treatment. Through their wide-ranging abilities, pediatricians are well-positioned to help victims and their families to establish a healthy and dynamic relationship with their environment and with themselves.

Resumen
Objetivos

Apresentar os principais aspectos da abordagem da criança e do adolescente vítima de violência urbana e destacar o papel do pediatra nas ações socioeducativas para o seu enfrentamento.

Fontes dos dados

Busca bibliográfica em base de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, no período de 1993 a 2005, utilizando as palavras-chave "violência urbana em crianças e adolescentes". Políticas e relatórios institucionais sobre violência urbana também foram utilizados.

Síntese dos dados

Apresenta-se uma discussão sobre a relação causal da violência, partindo de um enfoque pessoal até chegar a uma visão macroestrutural. A literatura sugere que a violência urbana seja um produto da ação de determinantes pertencentes à várias instâncias e também de comportamento de risco específico. Trata-se de um fenômeno complexo, preocupante, que apresenta elevados índices de morbimortalidade em crianças e adolescentes. Especial atenção foi dada aos homicídios e aos desfechos psicológicos decorrentes de atos violentos. A arma de fogo é o instrumento que mais mata os adolescentes e jovens do sexo masculino, mesmo quando comparada com todas as outras causas de óbito nessa faixa etária.

Conclusões

A violência urbana é um dos principais problemas sociais no Brasil. Sua prevenção exige ações intersetoriais e multiprofissionais, com a participação articulada do Estado e da sociedade civil. Através de uma prática assistencial ampliada, os pediatras são capazes de atuar na prevenção, detecção e tratamento das vítimas e suas famílias, ajudando-as a estabelecer relações saudáveis e dinâmicas com seu ambiente e com elas próprias.

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