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Vol. 82. Núm. S1.
Páginas 45-54 (maio - junho 2006)
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Páginas 45-54 (maio - junho 2006)
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Vacina BCG: eficácia e indicações da vacinação e da revacinação
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Mauricio L. Barretoa, Susan M. Pereirab, Arlan A. Ferreirac
a Professor titular, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, (UFBA), Salvador, BA, Brasil.
b Professora adjunta, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil.
c Professor adjunto, Departamento de Pediatria, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, MT, Brasil.
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Vol. 82. Núm S1
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Abstract
Objectives

To review the protective efficacy of the first and second doses of BCG vaccine and to assess its major indications and contraindications.

Source of data

A systematic review of the literature was made by searching PubMed and selecting studies carried out in the last 50 years. The studies were grouped according to their design (clinical trials, case-control studies, and meta-analyses) and the results were presented separately for each type of study. Other relevant topics such as BCG and HIV/AIDS, use of tuberculin skin test, issues related to vaccine scars and to the development of new vaccines were also reviewed.

Summary of the findings

BCG vaccine has been used since 1921. However, the data concerning its use are variable and inconsistent. The protective efficacy of the first dose of BCG vaccine against miliary tuberculosis or tuberculous meningitis is remarkably important. Nevertheless, results regarding pulmonary tuberculosis have been inconsistent, either showing no efficacy or a protective efficacy rate around 80%. There is some evidence that a second dose of BCG vaccine does not increase its protective efficacy. Studies have shown that BCG vaccine protects against leprosy. The development of new vaccines to replace BCG in the future has been investigated.

Conclusions

Despite the hope that a new vaccine against tuberculosis will be available in the future, BCG vaccine, in spite of its deficiencies, is today and will still be for many years to come an important tool in controlling the harmful effects of tuberculosis, especially in countries where this disease has moderate to high levels of incidence.

Resumen
Objetivos

Revisar aspectos relacionados ao efeito protetor da primeira e segunda doses da vacina BCG e discutir as suas principais indicações e contra-indicações.

Fontes dos dados

Utilizando o PubMed, foi realizada uma revisão sistemática da literatura abrangendo um período de, aproximadamente, 50 anos. Os estudos foram agrupados por tipo de desenho, apresentando-se separadamente os principais resultados de ensaios clínicos, estudos de caso-controle e meta-análises. Outros tópicos relevantes, como a BCG e HIV/AIDS, o uso do teste tuberculínico, aspectos relacionados à cicatriz vacinal e ao desenvolvimento de novas vacinas, dentre outros, foram também revistos.

Síntese dos dados

A vacina BCG é utilizada desde 1921. Apesar disso, ainda apresenta controvérsias e aspectos não esclarecidos. O efeito protetor da primeira dose da vacina BCG contra a tuberculose na forma miliar ou na meningite é bastante significativa. No entanto, em relação à forma pulmonar, os resultados são discordantes, variando de ausência de efeito a níveis próximos a 80%. Há evidências de que uma segunda dose da BCG não aumenta o seu efeito protetor. Estudos demonstram proteção da vacina contra a hanseníase. Pesquisas sobre novas vacinas que, no futuro, poderão vir a substituir a BCG estão sendo realizadas.

Conclusões

Apesar da expectativa de que, no futuro, venhamos a ter uma nova vacina para a tuberculose, no presente e ainda por muitos anos, a vacina BCG, apesar de suas deficiências, mantém-se como um importante instrumento nos esforços para controle dos efeitos danosos da tuberculose, sobretudo em países em que essa doença ocorre em médias e elevadas taxas de incidência.

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