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Vol. 83. Núm. 05.
Páginas 395-414 (setembro - outubro 2007)
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Páginas 395-414 (setembro - outubro 2007)
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Uma visão evidente da prática baseada em evidências na medicina perinatal: ausência de evidência não é evidência de ausência
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Augusto Solaa, Fernando Dominguez Dieppab, Marta R. Rogidoc
a MD. MANA and Atlantic Neonatal Research Institute, Division of Neonatology, Atlantic Health System, Morristown, NJ, USA.
b MD. Gonzalez Coro University Hospital, La Habana, Cuba.
c MD. MANA and Atlantic Neonatal Research Institute, Division of Neonatology, Atlantic Health System, Morristown, NJ, USA.
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Abstract
Objective

To provide valuable elements and some humor in this so-called era of -evidence-based practice- with the aim of helping clinicians make better choices in the care they deliver based on evidence, not simply or exclusively based on a randomized clinical trial (RCT) or meta-analysis (which may not be evidence).

Sources

Books and peer-reviewed articles are quoted and listed in the bibliography. Evidence of life, learning from our own mistakes and many other evident facts that support this review are not quoted.

Summary of the findings

1) -Absence of evidence is not evidence of absence- and -lack of evidence of effect does not mean evidence of no effect-. 2) RCTs with -negative- results and those with -positive- results, but without outcomes that matter, often cannot conclude what they conclude. 3) Non-randomized clinical trials and practical trials may be important. 4) Research to prove is different than research to improve. 5) Clinical choice must assess effects on outcomes that matter to patients and their parents. 6) Quantifying adverse outcomes, number needed to damage and to treat is not that simple.

Conclusions

Significant challenges inherent to health service research must be correlated to possible clinical applications using tools to have a more -evident view of evidence-based practice- in perinatal medicine, recalling that absence of evidence is not evidence of absence.

Resumen
Objetivo

Proporcionar elementos valiosos e um pouco de humor nesta chamada era da -prática baseada em evidências- com o objetivo de ajudar os clínicos a fazer escolhas melhores no cuidado que eles provêem baseados em evidências, e não simples ou exclusivamente baseados em um ensaio clínico randomizado (ECR) ou meta-análise (o que pode não ser evidência).

Fontes dos dados

Livros e artigos com revisão por pares são citados e listados na bibliografia. Evidência de vida, aprendizado através de nossos próprios erros e muitos outros fatos evidentes que sustentam esta revisão não são citados.

Síntese dos dados

1) -Ausência de evidência não é evidência de ausência- e -falta de evidência de efeito não significa evidência de nenhum efeito-. 2) Os ECR com resultado -negativo- e aqueles com resultado -positivo-, mas sem os resultados importantes, muitas vezes não podem concluir o que concluem. 3) Os ensaios clínicos não-randomizados e os estudos práticos podem ser importantes. 4) A pesquisa em busca de provas é diferente da pesquisa em busca de aperfeiçoamento. 5) A escolha clínica deve avaliar os efeitos nos desfechos importantes para os pacientes e seus pais. 6) A quantificação de desfechos adversos, do número necessário para causar dano e do número necessário para tratamento não é assim tão simples.

Conclusões

Desafios importantes inerentes à pesquisa em serviços de saúde devem ser correlacionados a possíveis aplicações clínicas usando ferramentas que permitam uma -visão mais clara da prática baseada em evidências- na medicina perinatal, lembrando que a ausência de evidência não é evidência de ausência.

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