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Vol. 82. Núm. 02.
Páginas 127-131 (março - abril 2006)
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Páginas 127-131 (março - abril 2006)
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Tratamento das estenoses esofágicas por dilatação endoscópica em crianças e adolescentes
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Paulo Fernando Souto Bittencourta, Simone Diniz Carvalhob, Alexandre Rodrigues Ferreirac, Suzana Fonseca Oliveira Melod, Denise Oliveira Andradee, Paulo Pimenta Figueiredo Filhof, Walton Albuquerqueg, Edivaldo Fraga Moreirah, Francisco José Pennai
a Mestre e Doutorando. Endoscopista pediátrico, Instituto Alfa de Gastroenterologia, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), Belo Horizonte, MG; Centro Geral de Pediatria, Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG; Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, MG.
b Mestre e Doutoranda. Médica assistente, Serviço de Gastroenterologia Pediátrica, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), Belo Horizonte, MG. Endoscopista pediátrica, Instituto Alfa de Gastroenterologia, HC-UFMG, Belo Horizonte, MG.
c Doutor. Professor adjunto, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), Belo Horizonte, MG. Médico assistente, Serviço de Gastroenterologia Pediátrica, HC-UFMG, Belo Horizonte, MG. Endoscopista pediátrico, Instituto Alfa de Gastroenterologia, HC-UFMG, Belo Horizonte, MG.
d Gastroenterologista e endoscopista pediátrica, Centro Geral de Pediatria, Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG.
e Gastroenterologista e endoscopista pediátrica, Centro Geral de Pediatria, Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG.
f Mestre. Professor adjunto, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG. Médico assistente, Serviço de Gastroenterologia Pediátrica, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), Belo Horizonte, MG. Endoscopista pediátrico, Instituto Alfa de Gastroenterologia, HC-UFMG, Belo Horizonte, MG.
g Doutor em Gastroenterologia. Coordenador do Serviço de Endoscopia Digestiva, Instituto Alfa de Gastroenterologia, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). Endoscopista, Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, MG.
h Coordenador, Serviço de Endoscopia Digestiva, Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, MG.
i Doutor. Professor titular, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG. Coordenador, Centro de Pós-Graduação, Faculdade de Medicina, UFMG, e Serviço de Gastroenterologia Pediátrica, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), Belo Horizonte, MG.
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Abstract
Objective

To assess the causes of esophageal stricture in pediatric patients and their response to endoscopic dilatation.

Methods

Retrospective analysis of clinical and endoscopic data obtained from children and adolescents with esophageal stricture submitted to endoscopic dilatation between July 1993 and January 2003.

Results

A total of 125 patients aged between 1 month and 16 years were included in the study. Among the types of stenosis, postoperative (43.2%), corrosive (27.2%) and peptic (21.6%) strictures were the most prevalent. Those patients with corrosive esophageal stricture needed more dilatation sessions. Five cases of esophageal perforation and one case of hemorrhage occurred due to complications during the procedure. Good response to endoscopic treatment was described in 74.4% of cases, but better results were obtained from patients with peptic esophageal stricture.

Conclusions

Endoscopic treatment of esophageal strictures in children and adolescents yields good results and has a low rate of complications. Corrosive esophageal strictures have a higher morbidity and require more dilatation sessions.

Resumen
Objetivo

Avaliar as causas de estenose esofágica em pacientes pediátricos e a resposta ao tratamento por dilatação endoscópica nos diferentes grupos estudados.

Métodos

Análise retrospectiva dos dados clínicos e endoscópicos de crianças e adolescentes com estenose esofágica tratadas por dilatação endoscópica entre julho de 1993 e janeiro de 2003.

Resultados

Foram incluídos no estudo 125 pacientes, com idade entre 1 mês e 16 anos. Houve predomínio das estenoses de causas cirúrgica (43,2%), cáustica (27,2%) e péptica (21,6%). O grupo com estenose esofágica cáustica necessitou de maior número de sessões de dilatação endoscópica. Cinco casos de perfuração esofágica e um caso de hemorragia foram observados como complicações do procedimento. Houve boa resposta ao tratamento endoscópico em 74,4% dos casos, com melhores resultados nos pacientes com estenose esofágica péptica.

Conclusões

O tratamento endoscópico das estenoses esofágicas em crianças e adolescentes apresenta bons resultados e baixo índice de complicações. A estenose esofágica de etiologia cáustica é a de morbidade mais elevada e com necessidade de maior número de sessões de dilatação esofágica.

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