To translate, back-translate and cross-culturally adapt the content of the FLACC (Face, Legs, Activity, Cry, Consolability) and Faces Pain Scale-Revised (FPS-R) scales for the evaluation of pain in Brazilian young students and adolescents.
MethodsThe original scales in English were translated into Brazilian Portuguese. Scales thus obtained were back translated and reviewed. Cross-cultural adaptation included the submission of the reviewed version of the scales to 12 experts to obtain data on comprehensibility, appropriateness and acceptability. A pretest was carried out in a convenience sample (20 patients and 22 health care professionals) to assess the content of the scales. The cancer patients, 7-17 years of age, were receiving care at the outpatient department or in the pediatric ward of the National Cancer Institute.
ResultsAfter inclusion of the recommendations made by the different professionals who participated in the processes of translation, back-translation and content evaluation of the scales, pretesting showed that 90% and 100% of participants, respectively, understood the content of the scales; the mean score for comprehension ranged from 8.8 to 10.0 in a scale ranging from 1 to 10, with higher scores indicating better understanding.
ConclusionsBoth scales were found to be easily comprehensible for the evaluation of pain in Brazilian children and adolescents with cancer.
Traduzir, retrotraduzir e adaptar culturalmente o conteúdo da Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC) e da Escala de Faces Revisada (FPS-R) para avaliação da dor em crianças escolares e adolescentes brasileiros.
MétodosFoi realizada tradução da escala original do inglês para o português. As escalas obtidas foram retrotraduzidas e revisadas de maneira independente. A adaptação transcultural incluiu a submissão das versões revisadas das escalas a 12 experts visando melhorar a compreensão, correspondência e aceitação dos itens. Um pré-teste foi realizado em uma amostra de conveniência (20 pacientes e 22 profissionais de saúde) para avaliação do conteúdo das escalas. Os pacientes com câncer, entre 7 e 17 anos de idade, encontravam-se em acompanhamento no ambulatório ou na enfermaria de pediatria do Instituto Nacional de Câncer.
ResultadosApós a incorporação das recomendações dos diferentes profissionais participantes do processo de tradução, retrotradução e avaliação de conteúdo das escalas, o pré-teste mostrou que 90 e 100%, respectivamente, compreenderam o conteúdo das escalas, tendo a pontuação média para compreensão variado entre 8,8 e 10,0, em uma escala de 0 a 10 na qual os escores mais elevados indicam melhor compreensão.
ConclusõesAmbas as escalas se mostraram de fácil compreensão para avaliação da dor em crianças e adolescentes brasileiros com câncer.