To present a detailed investigation of risk factors, symptoms, and laboratory and imaging tests that may be useful to establish the clinical laboratory diagnosis of visceral larva migrans (VLM) in children, demonstrating the importance of diagnosis and treatment to prevent complications in the eyes, liver, and other organs.
SourcesLiterature review using the MEDLINE and LILACS (1952-2009) databases, selecting the most recent and representative articles on the topic.
Summary of the findingsVLM is an infectious disease with non-specific clinical presentation, whose transmission is related to contact with dogs, especially puppies, and which may progress to late systemic complications in vital organs such as the eyes and the central nervous system. IgG (ELISA) anti-T. canis can be used to establish the laboratory diagnosis. Higher cutoff points suggest recent illness and lower cutoff points demonstrate mild infection or infection in remission. Therapeutic response may be assessed by means of eosinophil blood cell count. The present article provides the pediatrician with updated information regarding VLM, a disease of high prevalence worldwide and in Brazil.
ConclusionsThe diagnosis of VLM depends mainly on the presence of dogs in the child's household, associated with ELISA (IgG anti-T. canis), using excretory-secretory antigens of Toxocara canis. Prospective studies are warranted to assess the best drug therapy. Prevention is the most important strategy because of the high prevalence of T. canis in urban areas.
Apresentar investigação detalhada de fatores de risco, sintomatologia, exames laboratoriais e de imagem que possam contribuir para o diagnóstico clínico-laboratorial da larva migrans visceral (LMV) em crianças e mostrar a importância do diagnóstico e do tratamento para evitar complicações oculares, hepáticas e em outros órgãos.
Fontes dos dadosRevisão de literatura utilizando os bancos de dados MEDLINE e LILACS (1952-2009), selecionando os artigos mais atuais e representativos do tema.
Síntese dos dadosLMV é uma doença infecciosa de apresentação clínica inespecífica cuja transmissão está relacionada ao contato com cães, principalmente filhotes, podendo evoluir com complicações sistêmicas tardias em órgãos vitais como o olho e sistema nervoso central. Para diagnóstico laboratorial, pode ser utilizado IgG (ELISA) anti-Toxocara canis, cujos pontos de corte mais elevados sugerem doença recente e, os mais baixos, infecção leve ou em resolução. A resposta terapêutica pode ser avaliada por meio da contagem de eosinófilos no sangue. Esse artigo atualiza o pediatra em relação à LMV, doença de alta prevalência no mundo e no Brasil.
ConclusõesO diagnóstico de LMV depende principalmente da epidemiologia da presença de cães no domicílio da criança, associada ao ELISA (IgG para T. canis), utilizando antígenos Toxocara de excreção e secreção. São necessários estudos prospectivos para avaliar a melhor droga na terapêutica. A prevenção é a estratégia mais importante devido à alta prevalência de T. canis na região urbana.