To compare airway responsiveness to methacholine, cycle ergometer exercise and free running in children with intermittent asthma.
MethodsA randomized study was conducted with 30 children of both genders with intermittent asthma. Each child was submitted to challenge testing on three separate days, in random order: a) Methacholine challenge using a dosimeter; b) Exercise challenge testing - free running along a 50-meter-long corridor; c) Dry-air exercise challenge on a cycle ergometer. Target heart rate during exercise was 80 to 90% of the maximum predicted value. Spirometry was performed 3, 6,10,15,20 and 30 minutes after exercise. Exercise-induced bronchospasm was defined as a decrease in FEV1 of 10% in comparison to pretest values.
ResultsMean age was 11±3 years. FEV1 and FEV1/FVC ratios were normal and similar before all provocation tests. The maximum heart rate was 178±7 bpm during cycling and 181±6 bpm during the free running test (p > 0.05). Significant bronchospasm was observed with methacholine in 23 cases, after free running in 19 and after cycling in 14 children (p < 0.05, methacholine vs exercise tests). Taking all FEV1 measurements after exercise into account, the free running test resulted in greater exercise-induced bronchospasm in comparison with exercise made on a cycle ergometer (p = 0.003, ?2 = 8.948). There was a significant, but poor, correlation between the maximum percentage decrease in FEV1 after free running and cycling (r = 0.46, p < 0.01).
ConclusionsMethacholine challenge identifies a greater number of asthmatics in comparison to exercise tests. When bronchial provocation test with methacholine is not available, free running should be the test of choice due to its simplicity and greater ability to induce bronchospasm.
Comparar a responsividade de vias aéreas à metacolina e ao teste de exercício na bicicleta ergométrica e corrida livre em crianças com asma intermitente.
MétodosEstudo randomizado. Trinta crianças de ambos os sexos com asma intermitente participaram do estudo. Cada teste foi realizado em 3 dias diferentes, através de randomização: a) broncoprovocação com metacolina, método do dosímetro; b) teste de exercício: corrida livre em um corredor de 50 m; c) teste de exercício: bicicleta ergométrica com ar seco. A freqüência cardíaca atingida foi 80 a 90% da freqüência cardíaca máxima. A espirometria foi realizada aos 3, 6, 10, 15, 20 e 30 minutos após o exercício. Broncoespasmo induzido por exercício foi definido como a queda de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1)≥10% em relação aos valores pré-teste.
ResultadosA média de idade foi 11±3 anos. O VEF1 e VEF1/CVF (capacidade vital forçada) foram normais e similares antes dos três testes de broncoprovocação. A freqüência cardíaca máxima foi de 178±7 bpm durante o exercício na bicicleta e 181±6 bpm na corrida livre (p > 0,05). Broncoespasmo significante foi visto em 23 crianças após o teste com metacolina, em 19 após a corrida livre e em 14 crianças após exercício em bicicleta (p < 0,05, metacolina versus testes de exercício). Levando-se em conta todas as medidas de VEF1 após o exercício, a corrida livre resultou em maior broncoespasmo em relação à bicicleta ergométrica (p = 0,003, χ2 = 8,948). Houve significante porém fraca correlação entre a queda máxima de VEF1 após a corrida livre e bicicleta (r = 0,46, p < 0,01).
ConclusõesA broncoprovocação com metacolina identifica um maior número de asmáticos quando comparada aos testes de exercício. Quando a broncoprovocação com metacolina não estiver disponível, a corrida livre deve ser o teste de escolha, devido à sua simplicidade e maior capacidade de induzir broncoespasmo.