To determine the frequency of sensitization to inhalant and food allergens in children seen at Brazilian allergy services.
Patients and methodsTotal and specific IgE serum levels to inhalant and food allergens (RAST, UniCAP® - Pharmacia) were measured in 457 children accompanied in pediatric allergy services and in 62 control children age matched. RAST equal or higher than class 1 was considered as positive (R+).
ResultsFrequency of R+ was significantly higher among atopics (361/457, 79%) when compared to controls (16/62, 25.8%). There were no differences according to gender. The frequency of R+ to all allergens evaluated was higher among atopics when compared to controls. Significantly higher total IgE serum levels were observed among the atopics with R+ in comparison to those with R-. The frequency of R+ to main inhalant allergens were: D. pteronyssinus = 66.7% x 14.5% (p < 0.05), D. farinae = 64.5% x 17.8% (p < 0.05), B. tropicalis = 55.2% x 19.4% (p < 0.05), cockroach = 32.8% x 9.7% (p < 0.05), and cat = 12% x 8.1%. In relation to food allergens we observed: fish = 29.5% x 11.3% (p < 0.05), egg = 24.4% x 4.8% (p < 0.05), cow's milk = 23.1% x 3.2% (p < 0.05), wheat = 20% x 8.1% (p < 0.05), peanuts = 14% x 4.8% (p < 0.05), soy = 11.8% x 4.8% (p < 0.05), and corn = 10.6% x 4.8% (p < 0.05). With respect of age, food allergen sensitization predominates in young children whereas the inverse occurs with inhalant allergens.
ConclusionsThere was a predominant frequency of sensitization to inhalant allergens, mainly house dust mites in the evaluated patients. Food allergens were also responsible for a significant proportion of sensitization, mainly in infants.
Determinar a freqüência de sensibilização a alérgenos inalantes e alimentares em crianças atendidas em serviços brasileiros de alergia.
Pacientes e métodosIgE sérica total e específica (RAST) a alérgenos inalantes e alimentares (UniCAP® - Pharmacia) foram determinados em 457 crianças acompanhadas em serviços de alergia pediátrica e em um grupo de controles (n = 62). Resultados classe igual ou maior que 1 foram considerados positivos (R+).
ResultadosA freqüência de R+ foi significantemente maior entre os atópicos (361/457, 79%) quando comparados aos controles (16/62, 25,8%). Não houve diferenças quanto ao sexo. A prevalência de R+ entre os atópicos foi significantemente maior para todos os alérgenos avaliados. Os níveis séricos de IgE total foram significantemente mais elevados entre os atópicos com R+ quando comparados aos com R-. Comparando-se atópicos e controles, a freqüência de R+ para os principais alérgenos inalantes foi como segue: D. pteronyssinus = 66,7 versus 14,5% (p < 0,05), D. farinae = 64,5 versus 17,8% (p < 0,05), B. tropicalis = 55,2 versus 19,4% (p < 0,05), barata = 32,8 versus 9,7% (p < 0,05) e gato = 12 versus 8,1%. Com os alimentos, observou-se: peixe = 29,5 versus 11,3% (p < 0,05), ovo = 24,4 versus 4,8% (p < 0,05), leite de vaca = 23,1 versus 3,2% (p < 0,05), trigo = 20 versus 8,1% (p < 0,05), amendoim = 14 versus 4,8% (p < 0,05), soja = 11,8 versus 4,8% (p < 0,05) e milho = 10,6 versus 4,8% (p < 0,05). Segundo a idade, os R+ aos alimentares predominaram entre as crianças mais jovens, e o inverso ocorreu com os inalantes.
ConclusõesNesta população, predominou a sensibilização aos aeroalérgenos, sobretudo aos ácaros domiciliares, e os alimentos foram importantes em crianças mais jovens.