To present the evidence regarding the safety of nebulization with 3-5 ml of adrenaline (1:1000) for the treatment of children with acute inflammatory airway obstruction.
Sources of DataAn electronic search was undertaken, using mainly Medline databases (January of 1949-July of 2004). The study inclusion criteria for this review were: 1) randomized clinical trial; 2) Patients (up to 12 yrs) with diagnosis of bronchiolitis or laryngotracheobronchitis; 3) use of adrenaline (1:1000) by nebulization. The principal data extracted from the trials included adrenaline dosages and their effects on heart rate and blood pressure and any other side-effects.
Summary the findingsSeven clinical trials with a total of 238 patients were included for this review. Two of the five trials in which larger dosages (≥ 3 ml) of adrenaline were used demonstrated a significant increase in heart rate. The mean increase in heart rate varied from seven to 21 beats per minute, up to 60 minutes after treatment. The highest incidence of pallor was observed in one trial with 21 children treated by nebulization with 3 ml of adrenaline (47.6% in the adrenaline group vs. 14.3% in the salbutamol group, 30 minutes after treatment). Two clinical trials failed to observe a significant effect on blood pressure from nebulization with adrenaline (4 and 5 ml).
ConclusionEvidence shows that nebulization with 3 to 5 ml of adrenaline (1:1000) is a safe therapy, with minor side-effects, for children with acute inflammatory airway obstruction.
Apresentar evidências sobre a segurança da nebulização com 3 a 5 ml de adrenalina (1:1000) no tratamento das crianças com obstrução inflamatória aguda das vias aéreas.
Fontes dos dadosUma busca eletrônica foi feita, utilizando-se, principalmente, o banco de dados do MEDLINE (janeiro de 1949 a julho de 2004). Os critérios de inclusão do estudo para esta revisão foram: 1) ensaio clínico randomizado; 2) pacientes (até 12 anos) com diagnóstico de bronquiolite ou laringotraqueobronquite; 3) uso de adrenalina (1:1000) através de nebulização. Os principais dados extraídos dos ensaios dizem respeito a doses de adrenalina e seus efeitos sobre a freqüência cardíaca e a pressão arterial sistêmica, bem como outros efeitos colaterais.
Síntese dos dadosSete ensaios clínicos, com um total de 238 pacientes, foram incluídos para esta revisão. Dos cinco ensaios clínicos nos quais a maior dose (≥ 3 ml) de adrenalina foi usada, dois demonstraram aumento significativo de freqüência cardíaca. O aumento médio de freqüência cardíaca variou de sete a 21 batimentos por minuto, até 60 minutos após o tratamento. A maior incidência de palidez foi observada em um ensaio clínico com 21 crianças tratadas com 3 ml de adrenalina através de nebulização (47,6% no grupo de adrenalina versus 14,3% no grupo de salbutamol, 30 minutos após o tratamento). Não foram observados, em dois ensaios clínicos, efeitos significativos em nebulização com adrenalina (4 e 5 ml) na pressão arterial sistêmica.
ConclusãoAs evidências mostram que nebulização com 3 a 5 ml de adrenalina (1:1000) é uma terapia segura, com poucos efeitos colaterais, em crianças com obstrução inflamatória aguda das vias aéreas.