To evaluate a schedule of assesment at birth of newborn from mothers with prolonged rupture of membranes (PROM > 24 hours), based on selected clinical and laboratorial parameters of infection.
MethodsProspective study, including newborns admitted to the Nursery of the Hospital de Clínicas - University of São Paulo from May/1993 to December / 1994, whose mothers had PROM > 24 hours. In all newborns white blood cell count (umbilical cord and 24 hours of life) and blood culture of umbilical cord were done. Antibiotics were given to newborns with clinical signs of chorioamnionitis, GA < 34 weeks and/or GA> 34 and < 37 weeks, plus at least one risk factor of infection. All newborns were classified into 4 subgroups: I (PROM < 48 hours), II (PROM > 48 hours and < 7 days), III (PROM > 7 and < 14 days), IV (PROM > 14 days).
ResultsThe incidence of infection was 38,1% and was more frequent in newborns with GA < 34 weeks (p< 0,05). No statistical significance was noted among the subgroups analysed. Among the risk factors analysed, GA < 34 weeks was the main one.
ConclusionsThe authors recommend the use of prophylatic antibiotic therapy in newborns from mothers with PROM which have a GA < 34 weeks, aiming to decrease the risk of neonatal infection.
Avaliar um esquema de abordagem ao nascimento de recém-nascidos cujas mães tivessem ruptura de membranas (RPM) por 24 horas ou mais antes do parto, com base em parâmetros, clínicos e laboratoriais selecionados, de infecção neonatal.
MétodosEstudo prospectivo, incluindo recém-nascidos admitidos no Berçário Anexo à Maternidade (HC -FMUSP) no período de maio de 1993 a dezembro de 1994, cujas mães tivessem RPM > 24 horas. Em todos os recém-nascidos realizou-se hemograma (cordão umbilical e 24 horas) e hemocultura (cordão umbilical). Receberam antibioticoterapia os recém-nascidos com sinais clínicos de corioamnionite, IG < 34 semanas e/ou IG > 34 semanas e < 37 semanas, na presença de fatores de risco para infecção. Os recém-nascidos incluídos foram distribuídos em 4 subgrupos: GI (RPM < 48 horas), GII (RPM > 48 horas e < 7 dias), GIII (RPM > 7 dias e < 14 dias), GIV (RPM > 14 dias).
ResultadosA incidência de infecção nos RN foi de 38,1%, tendo sido maior, de forma estatisticamente significante (p < 0,05) nos recém-nascidos com IG < 34 semanas. Não houve diferença estatisticamente significante entre os subgrupos. Dentre os fatores de risco analisados, a IG < 34 semanas foi o indicador mais importante de risco infeccioso.
ConclusõesOs autores recomendam o uso de antibioticoterapia profilática na presença de RPM em recém-nascidos com IG < 34 semanas, a fim de reduzir o risco de infecção neonatal.