Sugestões
Compartilhar
Informação da revista
Vol. 81. Núm. S2.
Páginas 205-211 (Novembro - Dezembro 2005)
Vol. 81. Núm. S2.
Páginas 205-211 (Novembro - Dezembro 2005)
Acesso de texto completo
Riscos químicos ambientais à saúde da criança
Visitas
2564
Carlos Augusto Mello-da-Silvaa, Ligia Fruchtengartenb
a Professor, Curso de Medicina, Universidade de Caxias do Sul (UCS). Coordenador clínico, Centro de Informação Toxicológica (CIT), Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), Secretaria Estadual da Saúde, Porto Alegre, RS. Consultor em Toxicologia, Organização Panamericana da Saúde (OPAS/OMS).
b Mestre. Médica pediatra, Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI-PMSP). Consultora em Toxicologia Clínica, International Programme on Chemical Safety (IPCS/WHO) e colaboradora do Children's Environmental Health Programme da Organização Mundial da Saúde (CEH/WHO).
Este item recebeu
Informação do artigo
Suplemento especial
Este artigo faz parte de:
Vol. 81. Núm S2
Mais dados
Abstract
Objectives

To review the recent medical literature on environmental chemical hazards to child health.

Sources of data

Articles published on this subject between 1999 and 2005 were searched in the MEDLINE database. Books, manuals and statements on child environmental health, issued by institutions such as the American Academy of Pediatrics and the World Health Organization, were also reviewed.

Summary of the findings

There has been a growing concern in the last few years with the exposure of children to environmental chemicals. Around 85,000 synthetic chemicals are produced today, and 2,800 of them are mass-produced. There is little knowledge regarding their effects on developing organisms. Children have a greater exposure to environmental pollutants than adults, because their metabolic needs and behaviors (e.g.: crawling, bringing objects to the mouth, playing closer to the ground) put them at special risk of contact with chemicals when they breathe, eat, drink or play. Heavy metals, pesticides, persistent organic pollutants and, at home, environmental tobacco smoke have been associated with the increasing number of diseases such as asthma, neurodevelopmental disorders and childhood cancer.

Conclusion

Screening of risk situations using tools such as Environmental History has been stimulated alongside a greater commitment of pediatricians towards measures that can reduce the exposure of children and adolescents to environmental chemicals.

Resumen
Objetivo

Rever, na literatura médica recente, as informações disponíveis sobre os riscos da exposição de crianças a agentes químicos no meio ambiente. Fontes dos dados: Foi realizada uma busca de artigos publicados sobre o tema na base de dados bibliográficos MEDLINE entre os anos de 1999 e 2005 e também em livros, manuais e recomendações publicados nos últimos anos por instituições como a Academia Americana de Pediatria e a Organização Mundial da Saúde, abordando saúde ambiental com foco na criança.

Fontes dos dados

Foi realizada uma busca de artigos publicados sobre o tema na base de dados bibliográficos MEDLINE entre os anos de 1999 e 2005 e também em livros, manuais e recomendações publicados nos últimos anos por instituições como a Academia Americana de Pediatria e a Organização Mundial da Saúde, abordando saúde ambiental com foco na criança.

Síntese dos dados

Nos últimos anos, observa-se uma preocupação crescente em todo o mundo com os riscos relacionados à exposição de crianças a agentes químicos presentes no meio ambiente. Em torno de 85.000 produtos químicos sintéticos são produzidos nos dias de hoje, dos quais 2.800 são considerados de alto volume de produção. Sabe-se ainda muito pouco a respeito de seus efeitos sobre organismos em desenvolvimento. Crianças, por conta de suas características fisiológicas (maior demanda de água e alimentos) e hábitos (como engatinhar, levar objetos a boca, brincar próximo ao solo) estão particularmente expostas à contaminação por agentes químicos presentes em água, ar e solo. Agentes como metais pesados, pesticidas, poluentes orgânicos persistentes e contaminantes do ambiente doméstico, como a fumaça do tabaco, têm sido cada vez mais relacionados ao aumento da ocorrência de doenças como asma, distúrbios neurológicos e comportamentais e câncer infantil. Conclusão: Estimula-se a identificação de situações de risco utilizando instrumentos como a anamnese ou história ambiental, bem como o envolvimento dos pediatras na busca da redução da exposição de crianças e adolescentes a agentes químicos.

Conclusão

Estimula-se a identificação de situações de risco utilizando instrumentos como a anamnese ou história ambiental, bem como o envolvimento dos pediatras na busca da redução da exposição de crianças e adolescentes a agentes químicos.

O texto completo está disponível em PDF
Baixar PDF
Idiomas
Jornal de Pediatria
Opções de artigo
Ferramentas