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Vol. 98. Núm. S1.
Páginas 4-12 (Março - Abril 2022)
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Páginas 4-12 (Março - Abril 2022)
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Repercussões socioambientais da pandemia pela COVID-19 na criança
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Thiago Wendt Violaa, Magda Lahorgue Nunesb
a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Escola de Medicina, Laboratório de Neurociência Cognitiva do Desenvolvimento (DCNL) e Instituto do Cérebro (InsCer), Porto Alegre, RS, Brasil.
b Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Escola de Medicina, Núcleo de Neurociências e Instituto do Cérebro (InsCer), Porto Alegre, RS, Brasil.
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Objetivo

Este trabalho teve como objetivo revisar a literatura, sumarizando as evidências existentes sobre as repercussões da pandemia em crianças, adolescentes e pais, com ênfase nas consequências psicológicas, emocionais e na qualidade do sono.

Fontes de Dados

Estudos empíricos identificados nas seguintes bases de dados: MEDLINE, ISI Web of Knowledge/Web of Science e servidores preprints.

Resumo dos achados

Os achados apontam para uma ampla gama de consequências para crian-ças e adolescentes decorrentes da pandemia de COVID-19, que incluem sobretudo um aumento de sintomas de humor depressivo. Também se observa aumento de sintomas de ansiedade, ideação suicida, bem como potenciais atrasos no desenvolvimento da linguagem e motricidade decorrentes da privação de interação social e fechamento das escolas. Tais efeitos são mais graves em decorrência de condições neuropsiquiátricas prévias. Para os pais, observa-se um aumento dos sintomas de ansiedade, depressivos e pós-traumáticos, que são mais acentuados naqueles que sofreram prejuízos socioeconômicos decorrentes da pandemia. Houve um importante aumento de situações de violência dos pais e cuidadores em relação as crianças durante a pandemia. Ainda, as mudanças de rotina e o temor pela pandemia impactaram de forma negativa na qualidade do sono, de forma globalizada.

Conclusões:

Cabe ressaltar que a maioria dos estudos publicados até o momento utilizaram um desenho transversal e aplicaram questionários de rastreamento online. Os poucos estudos com caráter longitudinal sugerem que estas alterações tenham sido transitórias e mais prevalentes no início da pandemia.

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