To describe the evolution of bilateral III IVH so as to define optimal dates for therapeutic moves.
MethodsLongitudinal study of brain ultrasound scans from day 1 over the first three months of life. Our team calls -massive III- a hemorrhage with an intraventricular clot diameter >8mm on the coronal view at the level of Monro's foramina of the day of maximal hemorrhage. The 90 neonates were divided into four groups. Group I included 29 premature neonates who died in the first seven days after birth (birthweight (BW), 1.114 ±253 g, gestational age (GA), 28 weeks 3 days); with 21 massive uni/bilateral grade III PIVH, and early filling of the whole ventricular system and cisterna magna. Group II included seven premature neonates who died in the second week after birth (similar in BW and GA, but more heterogeneous group). Two groups of infants survived for more than 14 days. Group III included 30 premature neonates (BW, 1.299 ±260 g, GA, 29 weeks 1 day), with 20 classical grade III PIVH, who had post-hemorrhagic dilatation regressed spontaneously in 13 cases and regressed after acetazolamide treatment in 17 cases (five deaths due to three bronchopulmonary dysplasias and two periventricular leucomalacias). Group IV included 24 premature neonates (BW, 1.344 ±289 g, GA, 29 weeks 5 days) with 15 massive grade III PIVH, who suffered posthemorrhagic hydrocephalus through obstruction of the Sylvius aqueduct (15) and/or of the cisterna magna (21), 12 blocks affecting both levels. Blocks were observed from day 8, and 35 in the quasi totality of cases (17 deaths).
ConclusionsFrom 1.183 consecutive peri-intraventricular hemorrhages (PIVH) diagnosed by brain ultrasound studies (01/01/81-12/31/94), 90 were grade (III-III) PIVH, with a 36% overall survival. The massive volume of grade III PIVG plays a heavy role in early deaths of extremely low birthweight neonates and it heralds a blocked hydrocephalus in more vigorous infants who survive PIVH.
Descrever a evolução da HPIV para definir a melhor época para o início do tratamento terapêutico.
MétodoEstudo longitudinal com ecografia transfontanelar (ETF) do primeiro dia aos três meses de vida. Esta equipe qualifica como -massivas- as hemorragias intra-ventriculares III (HIV III) em que o diâmetro do coágulo é > 8mm em corte coronal pelo forame de Monro no máximo da hemorragia. Os 90 recém-nascidos (RN) estudados, foram distribuídos em quatro grupos. Grupo I de 29 pré-termos que morreram nos 7 primeiros dias pós-natais, peso de nascimento (PN) 1.114 ±253g, idade gestacional (IG) 28 semanas e 3 dias, apresentaram HIV III massiva uni ou bilateral com invasão precoce de todo o sistema ventricular e fossa posterior. Grupo II de sete pré-termos mortos na 2ª semana pós-natal, similar em PN e IG, mais heterogênio. Dois grupos de RN sobreviveram mais de 14 dias: Grupo III de 30 pré-termos (PN 1.299 ±260g, IG 29 semanas e 1 dia), apresentando 20 HIV III-III clássicas, que tiveram uma evolução espontaneamente regressiva em 13 casos e regressiva sob tratamento por Acetazolamida em 17 casos (5 óbitos: 3 por Displasia Bronco Pulmonar (DBP) e 2 por Leucomalacia Periventricular (LPV)); Grupo IV de 24 pré-termos (PN 1.344 ±289g, IG 29 semanas e 5 dias) que apresentaram hidrocefalia com obstrução do aqueduto de Sylvius (15) e/ou da fossa posterior (21), dos quais 12 eram obstruções duplas.
ConclusãoEm 1183 HPIV consecutivas diagnosticadas por ETF de 01/01/81 a 31/12/94, 90 eram HIV III-III, com sobrevida global de 36%. O aspecto massivo das HIV III-III é um fator de mortalidade precoce nos pré-termos muito pequenos e de obstrução com hidrocefalia nos pré-termos mais resistentes.