to measure the prevalence of seropositivity for toxoplasmosis in pregnant women and evaluate its association with maternity age, skin color, place of residence and education.
Methodsa cross-sectional study in 1,261 pregnant women cared for at the maternity ward of Hospital Nossa Senhora da Conceição was performed from June to October and in December 2000. Serological tests for toxoplasmosis were performed during their pregnancy or delivery. The variables considered were place of residence, skin color, education and serum tests for toxoplasmosis (IgG and IgM). Microparticle Enzyme Immunoassay method (MEIA) was used.
Resultsthe prevalence of seropositivity for toxoplasmosis in the pregnant women studied was of 59.8% (95% CI: 57.0% - 62.5%). An increase in seropositivity in relation to the mother's age was observed (p = 0.012). On the other hand, a higher educational level was found to be a protective factor against toxoplasmosis (p < 0.001). The hypothesis that the proportion of pregnant seropositive women would increase the farther they lived from capital cities was not confirmed (p = 0.750). Differences regarding race were not observed (p = 0.228). In the multivariate analysis, maternity age presented a linear association with the increase of seropositivity, even after adjustment for education, place of residence and skin color.
Conclusionsthe prevalence of seropositivity in the pregnant women studied is high and justifies the adoption of some primary and secondary preventive measures, until subsequent studies provide greater evidence concerning the rationalization of the diagnostic and therapeutic techniques regarding toxoplasmosis in pregnant women.
medir a prevalência de soropositividade para toxoplasmose em gestantes e avaliar associações de ocorrência da soropositividade com idade, cor, procedência e escolaridade maternas.
Resultadosa prevalência de soropositividade para toxoplasmose nas gestantes estudadas foi de 59,8% (IC95%: 57,0% - 62,5%). Houve aumento na proporção de soropositividade com aumento da idade da mãe (p = 0,012); já maior nível de escolaridade foi fator de proteção para toxoplasmose (p < 0,001). A hipótese de que a proporção de gestantes soropositivas aumentaria conforme a maior distância de sua procedência da capital não se confirmou (p = 0,750). Não se observou diferença quanto à cor (p = 0,228). Na análise multivariada, a idade materna continuou mostrando associação linear com o aumento da soropositividade, mesmo após ajuste para escolaridade, procedência e cor.
Conclusãoa prevalência de soropositividade em gestantes na população estudada é elevada e justifica a adoção de medidas preventivas primárias e secundárias, até que posteriores estudos forneçam maior evidência quanto à racionalização no emprego de técnicas diagnósticas e terapêuticas em toxoplasmose.